Aliados confirmam que Dilma deve divulgar carta para reverter votos favoráveis ao impeachment

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LOC: ALIADOS CONFIRMAM QUE PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF DEVERÁ DIVULGAR NESTA SEMANA UMA CARTA PARA REVERTER VOTOS FAVORÁVEIS AO IMPEACHMENT. LOC: SENADORES QUE DEFENDEM O AFASTAMENTO DEFINITIVO DESCARTAM A PROPOSTA DO PLEBISCITO A SER OFICIALIZADA PELA PETISTA. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Segundo o líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, uma das estratégias de Dilma Rousseff na etapa final do impeachment será uma carta dirigida à Nação e aos senadores. Ele adiantou que o documento será escrito pela própria presidente com as consequências do processo para o País. (H. Costa) Ela pretende fazer um documento dela, escrito por ela e com os sentimentos dela falando para a população brasileira e para o Senado Federal. Deve fazer uma análise da conjuntura e avaliar o que esse movimento representa e quais as consequências. (Repórter) O líder do PSD, senador José Medeiros, de Mato Grosso, ironizou a iniciativa de Dilma como sendo uma cartada para arquivar o impeachment. (José Medeiros) O pessoal gosta muito de fazer bullying com o Rubinho Barrichello, mas a presidente ganhou do Rubinho desta vez. Ela teve todo tempo do mundo para fazer uma interlocução com o Legislativo. Nesse momento, no apagar das luzes, ela tenta se comunicar com essa Casa. Não terá feito nenhum. Não tenho dúvida disso. (Repórter) A senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, afirmou que Dilma deverá se comprometer na carta a convocar um plebiscito para eleições gerais caso o impeachment não seja aprovado. (Gleisi Hoffman) Acho que uma das coisas importantes que ela coloca e que considero essencial é a questão do plebiscito. Ou seja, submeter à população a saída da crise. Acho que o plebiscito é uma boa saída e eu particularmente, defendo eleições gerais. Acho que não adianta somente eleição para presidente. (Repórter) Mas o líder do PMDB, senador Eunício Oliveira, do Ceará, avalia que nem esta proposta salvará o mandato de Dilma. Eunício_carta) Eleições gerais são uma PEC. Quem acompanha Congresso Nacional sabe o quanto tempo demora para se negociar uma PEC para passar em dois turnos com prazo na Câmara e no Senado. E ter a vontade da maioria. Eleições agora não têm sentido. (Repórter) Apesar da carta dirigida aos senadores, não está confirmado o comparecimento de Dilma ao julgamento final no Plenário.