Subcomissão deve se reunir para discutir pendências da Usina de Belo Monte
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Transcrição
LOC: OS PROBLEMAS NA ENTRADA EM OPERAÇÃO DE HOSPITAIS, FORNECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL E IMPLANTAÇÃO DE ESCOLAS TEM GERADO FORTES CRÍTICAS AO PROCESSO DE IMPLANTAÇÃO DA USINA HIDROELÉTRICA DE BELO MONTE.
LOC: UM GRUPO DE SENADORES QUE TRABALHA COM O TEMA DEVERÁ SE REUNIR DIA 12 DE JULHO COM O IBAMA, PREFEITOS DA REGIÃO E REPRESENTANTES DA NORTE ENERGIA PARA UMA REUNIÃO DE TRABALHO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI.
(Repórter): A Subcomissão que acompanha as obras da Usina de Belo Monte irá fazer em 12 de julho uma nova reunião de trabalho para tratar das condicionantes pendentes para a implantação da usina. Essas condicionantes são os compromissos que o consórcio Norte Energia e o Governo Federal assumiram com o IBAMA para obter e manter a autorização do empreendimento. O senador Flexa Ribeiro, do PSDB do Pará, presidente da subcomissão, lembrou que há um descompasso entre o andamento das obras e a resolução das condicionantes:
(FLEXA): Assistir, né, quase que praticamente a entrada de produção de energia da primeira turbina, já produzindo em torno de 600 e poucos megawatts. E a previsão de que a cada dois meses uma nova turbina entraria em funcionamento. Então a segunda turbina já deve estar em funcionamento. A usina iria gerar a energia, mas que as condicionantes para mitigar os impactos, essas não estavam no mesmo ritmo da implantação da usina. Pelo contrário, muitas delas não tinham nem sido iniciadas.
(Repórter): O IBAMA, como órgão fiscalizador federal, foi convidado a participar da discussão, pois foi o responsável por emitir as licenças de instalação e operação da usina. Em audiências públicas promovidas no Pará aconteceram protestos em relação à demora da entrada de operação de diversas instalações, principalmente dos hospitais. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.