Renan garante que nada vai interferir nas investigações da Operação Lava Jato — Rádio Senado
Investigação

Renan garante que nada vai interferir nas investigações da Operação Lava Jato

30/06/2016, 19h29 - ATUALIZADO EM 30/06/2016, 19h35
Duração de áudio: 01:39
Jane de Araújo / Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO, RENAN CALHEIROS, DO PMDB DE ALAGOAS, AFIRMOU NESTA QUINTA-FEIRA QUE NADA VAI INTERFERIR NAS INVESTIGAÇÕES DA OPERAÇÃO LAVA-JATO. LOC: ELE TAMBÉM VOLTOU A DIZER QUE NÃO IRÁ PROPOR MUDANÇAS NO INSTRUMENTO DA DELAÇÃO PREMIADA ENQUANTO ESTIVER NA PRESIDÊNCIA DO SENADO. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: TÉC: Renan Calheiros classificou como discurso político as afirmações de que estaria sendo costurado um grande acordo entre autoridades dos três poderes para limitar a operação Lava Jato. O presidente do Senado disse que não há nada que possa parar ou frear as investigações: (RENAN CALHEIROS): Não adianta. Ninguém vai interferir no curso da lava jato. Essa investigação está caminhando, ela já quebrou sigilo de muita gente, tem muita gente presa e a esta altura há uma pressão muito grande da sociedade no sentido de que essas coisas todas se esclareçam. Você só vai separar o joio do trigo se concluir a investigação e esclarecer qualquer fato, do menor ao maior. (MAURÍCIO): Renan Calheiros afirmou que instituições como a Policia Federal, o Ministério Público e o próprio Poder Judiciário vivem um momento de afirmação. E que por isso não há motivos para temer mudanças nos rumos das investigações. Sobre as delações premiadas, que servem de base para boa parte das ações da Lava Jato, Renan Calheiros defendeu cautela. Para o presidente do Senado, o delator tem que provar o que diz e deve ser punido se não o fizer: (RENAN CALHEIROS): Quando o delator fizesse uma narrativa e não fossem encontradas as provas, a delação ao invés de premiar ela deveria agravar a punição. (REPÓRTER): Renan Calheiros declarou que esse é um debate que o Legislativo terá que travar em algum momento, mas assegurou que não irá propor mudanças na delação premiada enquanto for presidente do Senado. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.

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