Proposta de combate ao crime sexual online contra crianças e adolescente aguarda análise no Plenário — Rádio Senado
Proposta

Proposta de combate ao crime sexual online contra crianças e adolescente aguarda análise no Plenário

28/06/2016, 19h56 - ATUALIZADO EM 29/06/2016, 10h29
Duração de áudio: 02:02
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: AGUARDA ANÁLISE NO PLENÁRIO DO SENADO UMA PROPOSTA QUE PREVÊ A INFILTRAÇÃO DE AGENTES DA POLÍCIA NA INTERNET PARA INVESTIGAR CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES. LOC: E UMA PESQUISA DIVULGADA ESTE MÊS PELA UNICEF REVELA QUE 94% DOS BRASILEIROS ACREDITAM QUE OS JOVENS CORREM RISCO DE ABUSOS SEXUAIS ONLINE. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TEC: (Repórter) O levantamento divulgado pela Unicef mostra que oito a cada dez pessoas de 18 anos acreditam que os jovens correm perigo de abuso sexual online. Além disso, mais da metade acredita que seus amigos participam de forma arriscada na internet. Quando ocorrem ameaças online, os adolescentes procuram mais amigos do que pais e professores. Uma proposta em análise no Senado altera o Estatuto da Criança e do Adolescente para autorizar que agentes de polícia entrem disfarçados em salas de bate papo e redes sociais para apurar crimes sexuais envolvendo crianças e adolescentes. Essa será mais uma forma de comprovar a autoria dos crimes, como explica o relator do projeto, o senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco. (Costa) “Além de todo o trabalho que deve ser feito preventivamente pelos pais, pelas escolas, no sentido de que os jovens, especialmente crianças e adolescentes possam fazer um uso seguro da internet, essa é uma das formas que permite que os órgãos de inteligência, as polícias possam fazer investigações mais aprofundadas.” (Repórter) Após a conclusão da investigação, o registro das atividades deve ser encaminhado ao juiz e ao Ministério Público, que devem preservar a identidade dos envolvidos. Para Humberto Costa, a participação dos agentes vai inibir a disseminação de pornografia infantil e o assédio às crianças e adolescentes. (Costa) Nós temos também que pensar na possibilidade em desbaratar verdadeiras redes, verdadeiras quadrilhas que existem na internet, seja para a produção e circulação de pornografia infantil, seja para o assédio direto aos jovens, aos crianças e aos adolescentes.” (Repórter) A sugestão teve origem na CPI da Pedofilia e foi alterada pela Câmara dos Deputados. As mudanças já passaram pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado e aguardam deliberação do plenário. Da Rádio Senado, Marcella Cunha PLS 100/2010 ECD 02/2015

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