Projeto determina que autoridades de trânsito devem informar paradeiro dos carros recolhidos pelo guincho — Rádio Senado
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Projeto determina que autoridades de trânsito devem informar paradeiro dos carros recolhidos pelo guincho

20/06/2016, 12h22 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 09h55
Duração de áudio: 01:51

Transcrição
LOC: AS AUTORIDADES DE TRÂNSITO DEVEM INFORMAR PELA INTERNET EM ATÉ DUAS HORAS O PARADEIRO DOS CARROS RECOLHIDOS PELO GUINCHO. LOC: É O QUE DETERMINA UM PROJETO EM ANÁLISE NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. ENTENDA O ASSUNTO COM O REPÓRTER GEORGE CARDIM. TÉC: A proposta (PLS 243/2106) do senador José Medeiros, do PSD de Mato Grosso, determina que as autoridades de trânsito devem informar aos proprietários o paradeiro dos veículos removidos pelo guincho. Pelo texto, os órgãos como Detran, Polícia Rodoviária e Polícia Militar têm o prazo de até duas horas para disponibilizar pela internet o pátio ou depósito onde está o carro recolhido. Atualmente, a lei obriga que a comunicação seja feita em um prazo de até 10 dias ao motorista infrator que não esteja no local no momento do guincho. O senador José Medeiros argumenta que a falta de informação rápida pode causar transtornos e angústia, já que muitas vezes o dono chega ao local onde o veículo apreendido estava estacionado e acha que a sua moto ou seu carro foi roubado. José Medeiros disse que a iniciativa também busca impedir eventuais fraudes e abusos nos serviços de guincho e depósito. (Medeiros) “Removeu o veículo do cidadão, ele tem que saber que o veículo dele foi removido. Primeira coisa que ele vai fazer é verificar se está no sistema lá como veículo que foi apreendido. Quando ele for dar queixa na delegacia, o próprio agente que for lançar aquele veículo vai dizer que este veículo está no pátio do Detran. Geralmente, quando o veículo é removido, a primeira coisa que vem à cabeça do cidadão é achar que o veículo foi roubado” (Repórter) Se a autoridade de trânsito desrespeitar a nova regra, o proprietário vai ter um desconto de dez por cento sobre o valor cobrado pelo guincho e pelo estacionamento do veículo apreendido. A proposta em análise na Comissão de Constituição e Justiça ainda aguarda a designação de um relator.

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