Governadores pedem auxílio em reunião com Presidente Interino Michel Temer e Presidente do Senado, Renan Calheiros.
Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO, RENAN CALHEIROS, DO PMDB DE ALAGOAS, E O PRESIDENTE INTERINO, MICHEL TEMER, SE REUNIRAM NESTA SEGUNDA-FEIRA COM OS GOVERNADORES.
LOC: NA REUNIÃO, FICOU ACORDADA A SUSPENSÃO DA DÍVIDA DOS ESTADOS ATÉ O FIM DO ANO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
(REP) A renegociação da dívida dos estados é um esforço do Governo para equilibrar as contas públicas. Segundo o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, os estados vão deixar de pagar 50 bilhões de reais à União até 2018. Só neste ano, serão menos 20 bilhões de reais devido à suspensão total do pagamento até dezembro. A partir de janeiro de 2017, as parcelas voltam a ser pagas, subindo gradualmente 5,5% por mês, durante 18 meses. Em junho de 2018, voltam a ser cobradas integralmente. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, disse que este foi um passo importantíssimo em um momento em que todos vivem um drama do ponto de vista fiscal. Ele fez um paralelo com o Plano Real, quando foram criadas contribuições que não era compartilhadas com os estados.
(Renan) “Objetivava a estabilização naquela oportunidade, robustecer a União. Agora, diferentemente, a União vive uma crise fiscal e está minimizando o problema dos estados.”
(REP) A renegociação das dívidas também alonga em 20 anos os pagamentos dos débitos com a União. Renan Calheiros acredita que o acordo com os governadores vai ajudar na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição que estabelece um teto para a dívida da União.
(Renan ) “A PEC é importante que ela seja aprovada. Ela vai tramitar primeiro na Câmara dos Deputados e só depois irá ao Senado. Mas o apoio dos governadores ajudam na consciência de que essa mudança na Constituição é muito importante.”
(REP) Para dar continuidade à discussão de propostas de interesse dos estados e dos municípios, será definida a partir desta terça-feira a nova composição das comissões do Pacto Federativo e da Agenda Brasil. Da Rádio Senado, Marcella Cunha