Dados de violência contra a mulher podem ser unificados em sistema nacional de informações — Rádio Senado
Violência contra a mulher

Dados de violência contra a mulher podem ser unificados em sistema nacional de informações

20/06/2016, 12h57 - ATUALIZADO EM 20/06/2016, 12h57
Duração de áudio: 01:44
Edílson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: OS DADOS DE VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER PODEM PASSAR A SER UNIFICADOS EM SISTEMA NACIONAL DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA PÚBLICA E JUSTIÇA CRIMINAL. LOC: PROJETO DE LEI COM ESSE OBJETIVO ESTÁ EM ANÁLISE NA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA DO SENADO. REPÓRTER REBECA LIGABUE (LIGABÍ). (Repórter) Com o objetivo de unificar dados que auxiliem na construção de novas políticas públicas, projeto de lei prevê inclusão de informações específicas da violência contra a mulher no Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas, o Sinesp. Criado em 2012, o sistema funciona como um banco de dados que armazena e cruza informações de segurança pública e justiça criminal para ajudar no combate à criminalidade no país. Porém, a ferramenta não reúne informações sobre violência contra a mulher. Autora da proposta, a senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, acredita que a junção desses dados é essencial para prevenir, punir e erradicar a violência doméstica. (Simone Tebet) Sem um banco de dados unificado e confiável, a gente não tem como avançar nem na prevenção desse combate à violência contra a mulher, acabar com essa vergonha que é a violência contra a mulher. (Repórter) A senadora destaca, ainda, que essas informações serão muito importantes para o Observatório da Mulher contra a Violência. Criado no Senado e ainda em fase de implantação, o Observatório tem o objetivo de unificar o banco de dados sobre a violência de gênero no Brasil. (Simone Tebet) Esse observatório visa exatamente isso, organizar todas essas informações que existem hoje, que estão espalhadas nas secretarias de saúde dos estados, nas secretarias de segurança pública dos estados, nas secretarias de assistências sociais. Vai ser um dos maiores avanços, senão nós gastamos o pouco dinheiro que temos de forma esparsa e errada. (Repórter) A proposta está em análise em caráter terminativo na Comissão de Constituição e Justiça. Caso aprovada, poderá seguir direto para a Câmara dos Deputados. PLS 244/2016

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