Projeto que amplia o Supersimples é o primeiro item da pauta do Plenário da próxima terça-feira

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LOC: O PROJETO QUE AMPLIA O SUPERSIMPLES É O PRIMEIRO ITEM DA PAUTA DO PLENÁRIO DA PRÓXIMA TERÇA-FEIRA. LOC: ELE TEVE SUA VOTAÇÃO ADIADA A PEDIDO DE SENADORES DO PSDB, QUE QUERIA ANALISAR MELHOR A PROPOSTA. REPÓRTER MARCELLA CUNHA. TEC: (Repórter) O projeto aumenta o atual limite de receita anual das empresas enquadradas no Supersimples de três milhões e seiscentos mil reais para quatro milhões e oitocentos mil reais. Segundo a relatora da proposta, senadora Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo, a mudança vai resultar em uma perda de um bilhão e oitocentos mil reais por ano para a União. Porém, os senadores do PSDB Ricardo Ferraço, do Espírito Santo, e Tasso Jereissati, do Ceará, argumentaram que o prejuízo pode ser ainda maior e chegar a cinco bilhões de reais. Tasso afirmou que ainda não estava seguro para votar o texto. (Tasso) “Num momento delicadíssimo por que passa a economia brasileira, em que se procura devolver, no mínimo, à sociedade brasileira a confiança de que a trajetória das despesas e da dívida pública vai ser contida, nós não podemos votar, não sentimos segurança em votar um projeto dessa importância.” (Repórter) Segundo Marta, as mudanças no Supersimples terão um impacto muito forte na economia, já que 99% das empresas brasileiras se enquadram nas categorias de pequenas e médias, sendo responsáveis por 42% da remuneração paga a empregados formais. Por isso, ela defende que a transição das alíquotas do Super Simples aconteça de forma mais suave. Hoje, de uma faixa para outra, o aumento de tributação pode chegar a até 36%. (Marta) “Hoje o pequeno tem medo de crescer, porque o Simples hoje é com degraus; em cada degrau, o pequeno empresário sofre um aumento brusco de alíquota. Agora, o que interessa para nós, no Simples, é que ele sobreviva, mas cresça, e que gere mais empregos.” (Repórter) Os senadores também podem decidir em plenário sobre a desvinculação da receita de estados e municípios e o adicional de periculosidade para os servidores policiais. Da Rádio Senado, Marcella Cunha PLC 125/2015