Presidente do Conselho de Ética nega recurso para desarquivar representação contra Jucá

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO CONSELHO DE ÉTICA NEGOU RECURSO PARA DESARQUIVAR REPRESENTAÇÃO CONTRA O SENADOR ROMERO JUCÁ.
LOC: JOÃO ALBERTO SOUZA APONTOU FALTA DE NÚMERO REGIMENTAL DE ASSINATURAS. A REPORTAGEM É DE ANA BEATRIZ SANTOS:
(Repórter) O presidente do Conselho de Ética, senador João Alberto Souza, do PMDB do Maranhão, informou que o recurso que pedia a reversão do arquivamento do processo de Romero Jucá foi negado. Mas os senadores que assinaram a petição ainda podem recorrer à Presidência do Senado para pedir que o processo seja aberto. João Alberto alegou número insuficiente de assinaturas de titulares do pedido. Eram necessárias cinco, mas o documento continha apenas quatro. As duas assinaturas de suplentes foram desconsideradas, conforme explicou João Alberto Souza.
(João Alberto de Souza) “Realmente eu recebi o documento recorrendo da minha decisão para o plenário do conselho de ética, assinado por 6 senadores, sendo que assinado por dois suplentes. E os 2 suplentes não podiam assinar a petição, salvo melhor juízo. Assim sendo por falta de numero legal, eu não aceitei que recorressem. Agora cabe à parte recorrer à presidência do Senado, consequentemente ao plenário do senado federal”.
(Repórter) Segundo João Alberto Souza, a decisão só foi tomada depois de uma reunião com a consultoria jurídica do Senado. O PDT foi o autor original da representação contra o senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima. O argumento é de que ele teria tentado barrar as investigações da Lava Jato. Ao arquivar o pedido, o presidente do Conselho de Ética alegou falta de documentos comprobatórios. Assim, Telmário Mota, do PDT de Roraima, e mais quatro senadores, decidiram apresentar o recurso contra a decisão no último dia 9 de junho. Agora, os senadores têm o prazo de 48 horas para apresentar o recurso à presidência do Senado.