Senado repercute massacre que matou 50 pessoas em boate gay nos EUA — Rádio Senado
Plenário

Senado repercute massacre que matou 50 pessoas em boate gay nos EUA

13/06/2016, 17h03 - ATUALIZADO EM 13/06/2016, 17h03
Duração de áudio: 02:09
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Transcrição
LOC: O MASSACRE QUE MATOU PELO MENOS 50 PESSOAS NA MADRUGADA DE SÁBADO PARA DOMINGO EM ORLANDO, NOS ESTADOS UNIDOS, REPERCUTIU NO PLENÁRIO DO SENADO. LOC: PARA OS SENADORES, O MUNDO VIVE O AUMENTO DA INTOLERÂNCIA CONTRA MINORIAS, COMO OS HOMOSSEXUAIS. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: (Repórter) Foi o atentando a tiros com o maior número de mortos da história dos Estados Unidos. O atirador de 29 anos abriu fogo em uma boate gay de Orlando matando pelo menos 50 pessoas e ferindo outras 53, algumas em estado grave. O Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado, mas ainda não há provas de que a ação foi coordenada por um grupo terrorista de fora dos Estados Unidos. Para a senadora Fátima Bezerra, do PT do Rio Grande do Norte, o ataque é fruto da intolerância contra as minorias, que cresce em todo o mundo: (Fátima Bezerra) Esse massacre é bem representativo de todos aqueles crimes fruto do ódio e da intolerância, que não estão restritos ao território dos Estados Unidos nem às religiões, mas que se estendem a todo tipo de aversão. (Repórter) A senadora Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, lamentou as mortes em Orlando e disse que o Brasil também vive o aumento da intolerância: (Vanessa Grazziotin) No Brasil a gente vive um problema grave, um problema sério, que vem crescendo nos últimos anos também de demonstração de ódio, de demonstração de intolerância, de demonstração de discriminação. (Repórter) E a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, lembrou que muitos comentários feitos por internautas brasileiros nas redes sociais defenderam o atirador por ter disparado contra gays: (Gleisi Hoffmann) É uma coisa horrorosa. Muita gente apoiando o ato porque exatamente se dirigiu à comunidade gay, se dirigiu aos homossexuais. Isso é uma tristeza imensa que nós temos. (Repórter) O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, por sua vez, criticou a postura do governo brasileiro diante do ataque - manifestada por meio de uma nota oficial do Ministério de Relações Exteriores - por não ter condenado a homofobia: (Lindbergh Farias) A nota do Itamaraty fala em consternação do Governo brasileiro para com as famílias das vítimas de Orlando, condena "atos de terrorismo", mas – atentem – se omite de condenar a homofobia. Nenhuma palavra na nota do Itamaraty. (Repórter) A Comissão de Direitos Humanos aprovou nesta segunda-feira uma nota de repúdio ao atentado de Orlando.

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