CRE debate política externa brasileira com autoridades e embaixadores estrangeiros

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LOC: A COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DEFESA NACIONAL DISCUTIU NESTA QUINTA-FEIRA COM AUTORIDADES E EMBAIXADORES ESTRANGEIROS A POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA. LOC: ENTRE OS TEMAS QUE FORAM DEBATIDOS, ESTÃO A MIGRAÇÃO E A ASSISTÊNCIA A BRASILEIROS NO EXTERIOR. REPÓRTER GEORGE CARDIM. (Repórter) A política externa brasileira foi o tema escolhido pela Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional para ser analisado ao longo de 2016. Nesta primeira reunião, os senadores discutiram com autoridades e embaixadores estrangeiros os movimentos migratórios, com a saída de brasileiros para viver no exterior e a entrada de estrangeiros no país. De forma geral, nos últimos anos, o número de brasileiros em outros países diminuiu, com cerca de três milhões de pessoas que moram fora. Já a presença de estrangeiros vem aumentando e o Brasil abriga cerca de dois milhões de imigrantes regulares. A nova onda de imigração conta com trabalhadores qualificados de países desenvolvidos, como Estados Unidos e Espanha; pelo menos 70 mil haitianos, que receberam visto humanitário; e refugiados sírios. Durante o debate, o Itamaraty explicou que está se empenhando para melhorar a assistência aos brasileiros no exterior. O senador Valdir Raupp, do PMDB de Rondônia, disse que o esforço conta com o apoio da Comissão de Relações Exteriores (Valdir Raupp) “Os brasileiros no exterior tem direito a um serviço público de qualidade, o que nem sempre é o caso. Esta comissão deve apoiar os esforços de aprimoramento e modernização do serviço consular e cobrar do governo prioridade na locação de recursos financeiros e humanos para esta tarefa” (Repórter) Já o embaixador canadense no Brasil, Ricardo Savone, lembrou que os dois países têm uma longa e humanitária tradição de acolher estrangeiros, especialmente em situação vulnerável (Ricardo Savone) “É elemento da tradição humanitária do Canadá, do qual muitos nos orgulhamos.Demonstra ao mundo que participamos da responsabilidade compartilhada de auxiliar aqueles que foram deslocados, perseguidos e que mais precisam de proteção. Sabemos que o Brasil também vem cumprindo sua parte nesta crise e saudamos as suas iniciativas” (Repórter) A Comissão ainda deve organizar mais dois debates sobre política externa brasileira: um sobre a política comercial e outro sobre a modernização da cooperação para o desenvolvimento do país.