Presidente em exercício sanciona nova meta fiscal de 2016 — Rádio Senado
Economia

Presidente em exercício sanciona nova meta fiscal de 2016

27/05/2016, 13h33 - ATUALIZADO EM 27/05/2016, 13h33
Duração de áudio: 02:19
Brasília - Presidente Interino Michel Temer reúne ministros para discutir o plano para as fronteiras (Valter Campanato/Agência Brasil)
Valter Campanato/Agência Brasil

Transcrição
LOC: PRESIDENTE EM EXERCÍCIO SANCIONA NOVA META FISCAL DE 2016. LOC: O TEXTO, APROVADO NA MADRUGADA DE QUARTA-FEIRA, PREVÊ UM DÉFICIT DE 170 BILHÕES DE REAIS NO ORÇAMENTO. REPÓRTER FERNANDA NARDELLI. TÉC: A revisão da meta fiscal para este ano foi proposta pela equipe econômica do governo interino, que alegou uma queda na arrecadação e a dificuldade de cortes no Orçamento. O déficit de 170 bilhões de reais é bem maior do que o valor proposto pela presidente afastada Dilma Rousseff, que previa um rombo de R$ 96 bilhões nas contas públicas. A lei sancionada no mesmo dia em que foi aprovada pelo Congresso Nacional, 25 de maio, altera a Lei de Diretrizes Orçamentárias. Ela exclui receitas incertas como os R$ 10 bilhões da CPMF, sequer aprovada, e R$ 35 bilhões de impostos da repatriação de recursos de brasileiros no exterior. Logo após a votação do projeto, o senador Romero Jucá do PMDB de Roraima disse que a revisão da meta é um ajuste realista do orçamento. (Jucá) Estamos ajustando as receitas, ajustando as despesas e estamos retomando investimentos estratégicos para o País. REP: Para o senador José Medeiros, do PSD de Mato Grosso, o rombo no orçamento é fruto de uma política econômica equivocada de Dilma Rousseff. (Medeiros) O País estava com um déficit público acima de 170 bilhões, gerado basicamente pelos gastos predadores e a inconsequência serial dos dois Governos da Presidente. (...)O Brasil vive um período muito delicado e que não começou nas últimas duas semanas. É isso que tem de ficar bem claro. Já a senadora Gleisi Hoffmann, do PT do Paraná, lembrou que o mesmo Congresso Nacional que aprovou a revisão da LDO agora rejeitou o déficit orçamentário proposto pela presidente no ano passado. (Gleisi) a tentativa da Presidenta Dilma de fazer com que as coisas viessem para cá de forma clara, de fazer com que as coisas viessem para este Congresso de maneira realista, mostrando os problemas que tínhamos e pedindo ao Congresso Nacional um auxílio para resolver a situação, não logrou êxito. REP: Se não conseguisse aprovar a nova meta até o final de maio, o governo interino seria obrigado a cortar mais de 137 bilhões de reais em despesas não obrigatórias. Da Rádio Senado, Fernanda Nardelli.

Ao vivo
00:0000:00