Comissão do Impeachment retoma segunda fase dos trabalhos na terça-feira

Transcrição
LOC: A COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT RETOMA A SEGUNDA FASE DOS TRABALHOS NUMA REUNIÃO MARCADA PARA TERÇA-FEIRA. LOC: OS SENADORES VÃO DISCUTIR O CRONOGRAMA E DECIDIR A DURAÇÃO DAS INVESTIGAÇÕES. REPÓRTER HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Depois da aprovação da admissibilidade do processo de impeachment contra Dilma Rousseff há cerca de duas semanas, a Comissão Especial volta a se reunir nesta terça-feira. Na pauta, a votação do cronograma dessa segunda fase dos trabalhos dedicada à investigação dos supostos crimes de responsabilidade cometidos pela presidente afastada. A primeira votação deverá ser sobre a duração desta etapa. Apesar de reiterar que a decisão será de todos, o presidente da Comissão, senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, avalia que as investigações não deverão se estender até outubro, período das eleições municipais. Ele disse que nesta segunda fase serão realizadas diligências e sessões de depoimentos. Raimundo Lira explicou que a própria presidente afastada poderá se defender na Comissão, mas não por meio de convocação, quando a testemunha é obrigada a comparecer. (Lira) Não. Ela tem o direito de vir, mas não é obrigada a vir à nenhuma fase da Comissão. Ela tem duas oportunidades no estágio dos trabalhos da Comissão. Ela pode ser ouvida, ela pode prestar um depoimento à Comissão e pode fazê-lo por escrito ou por meio de advogados. REP: O senador Humberto Costa, do PT de Pernambuco, disse que os aliados de Dilma vão insistir nos pedidos de perícia de documentos rejeitados na primeira fase do processo. (H.Costa) Vamos demandar de imediato várias diligências no sentido de produção de provas que demonstrem absoluta inocência da presidenta Dilma. Vamos pedir documentos e vamos trazer pessoas para debaterem no conteúdo, inclusive com posições diferentes, esse processo de definição do que é e do que não é crime de responsabilidade. E acredito que no final vamos conseguir manter o mandato da presidente Dilma. REP: Caberá ao presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, dar a palavra final aos questionamentos não acordados na Comissão. Da Rádio Senado, Hérica Christian.