Senadores da Comissão do Impeachment vão se reunir nesta terça com o presidente do STF
Transcrição
LOC: SENADORES DA COMISSÃO DO IMPEACHMENT VÃO SE REUNIR NESTA TERÇA-FEIRA COM O PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL RICARDO LEWANDOSKI.
LOC: O PRESIDENTE DO COLEGIADO, RAIMUNDO LIRA, JÁ MARCOU PARA O DIA 24 A PRIMEIRA REUNIÃO NO SENADO. REPÓRTER MARCELLA CUNHA.
TEC: (Repórter) O presidente da Comissão do Impeachment, senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, e o relator, senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, vão se reunir com o presidente do STF nesta terça-feira para definir o cronograma de trabalho da comissão. Nesta segunda fase, o colegiado vai avaliar o mérito da questão e verificar se a presidente de fato cometeu crime de responsabilidade. Segundo Lira, a primeira reunião da comissão no Senado deve acontecer no dia 24 de maio, quando será votado o calendário.
(Lira) “Na próxima semana, possivelmente na terça-feira teremos a primeira reunião já para a aprovação ou do cronograma da primeira fase, dessa segunda fase, ou do cronograma já das fases 12,3.”
(Repórter) Ainda de acordo com o presidente da comissão, a data da reunião foi definida após pedido das senadoras, Gleisi Hoffmannm, do PT do Paraná, e Vanessa Grazziotin, do PCdoB do Amazonas, que estão viajando em busca de apoio internacional contra o impeachment. Ele afirmou também que o mesmo rito do processo de Fernando Collor será utilizado agora, com a presidente afastada Dilma Rousseff.
(Lira) “O rito que nós vamos adotar é o rito do impeachment de 1992. Porque qualquer mudança a essas alturas poderia criar alguma condição para a judiciliazação que não é conveniente. Nós temos que ter todos os cuidados, todas as cautelas.”
(Repórter) Lewandoski é o presidente do processo contra Dilma Rousseff e será a última instância de decisões na comissão. O minsitro trabalhará no STF, mas caberá a ele a palavra final sobre questões de ordem levantadas. A reunião está marcada para esta terça-feira, às quatro da tarde, no gabinete do presidente do STF. Da Rádio Senado, Marcella Cunha