Sessão que vai decidir o futuro da presidente Dilma pode durar 20 horas — Rádio Senado
Impeachment

Sessão que vai decidir o futuro da presidente Dilma pode durar 20 horas

06/05/2016, 18h42 - ATUALIZADO EM 06/05/2016, 19h37
Duração de áudio: 01:39
Waldemir Barreto / Agência Senado

Transcrição
LOC: A SESSÃO QUE VAI DECIDIR O FUTURO DO PEDIDO DE IMPEACHMENT DA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF PODE DURAR 20 HORAS. LOC: APÓS OS DISCURSOS DOS SENADORES E DOS LÍDERES, A VOTAÇÃO DEVE ACONTECER DE MANEIRA ELETRÔNICA. REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: TÉC: A sessão plenária que vai decidir se o Senado aceita a denúncia contra a presidente Dilma Rousseff está prevista para começar às dez horas da manhã de quarta-feira. Todos os 80 senadores vão ter 15 minutos, cada um, para debater o assunto. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, não deve se pronunciar sobre o relatório. Os líderes dos partidos também vão poder falar por até três minutos para orientar as suas bancadas. O secretário-geral da Mesa do Senado, Luiz Fernando Bandeira de Mello, estima que a reunião de quarta-feira dure 20 horas: (BANDEIRA): A nossa estimativa é que, em sendo na quarta-feira, deve começar a sessão por volta das dez horas da manhã, e estamos prevendo uma sessão com 20 horas de duração. Isso deve acabar pela madrugada. (MAURÍCIO): O processo de votação, depois que todos os senadores tiverem discursado, será rápido. A Secretaria-Geral da Mesa espera que em cinco minutos os senadores registrem simultaneamente os votos no painel eletrônico do plenário, que vai mostrar como votou cada parlamentar. O presidente da Comissão Especial do Impeachment, senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba, explica o que é necessário para a denúncia ser aceita: (RAIMUNDO LIRA): É importante rememorar aqui que nós precisamos ter um quórum de apenas 41 senadores e a admissibilidade, ou seja, a aceitação, a aprovação desse relatório será por maioria simples dos senadores. (MAURÍCIO): Se a denúncia for aceita pelo plenário, a presidente Dilma será afastada provisoriamente. O caso volta para a Comissão Especial que vai analisar o mérito, ou seja, julgar se a presidente cometeu crime de responsabilidade e se deve ser afastada em definitivo ou voltar ao cargo. Da Rádio Senado, Maurício de Santi.

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