Multidão acompanha passagem da tocha olímpica por Brasília — Rádio Senado
Olimpíadas 2016

Multidão acompanha passagem da tocha olímpica por Brasília

03/05/2016, 14h38 - ATUALIZADO EM 03/05/2016, 14h38
Duração de áudio: 02:19
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Transcrição
LOC: MUITA GENTE FOI ACOMPANHAR A PASSAGEM DA TOCHA OLÍMPICA NA ÁREA CENTRAL DE BRASÍLIA. LOC: NA MULTIDÃO, ESTUDANTES, ADMIRADORES DO ESPORTE E GRUPOS CONTRA E A FAVOR DO PROCESSO DE IMPEACHMENT, EM ANÁLISE NO SENADO. A REPORTAGEM É DE MARCELA DINIZ: (Repórter) A passagem da tocha olímpica pelo Distrito Federal mobilizou famílias, estudantes, admiradores do esporte, e também grupos que aproveitaram a repercussão nacional e internacional do evento para se manifestar politicamente pró e contra o impeachment da presidente Dilma Roussef. O agricultor Floriano Cavalcante Bezerra, do Movimento de Apoio ao Trabalhador Rural, levou também sua bandeira específica: (Floriano Cavalcante Bezerra) Lutando por um pedaço de terra e muito decepcionado, mesmo. O órgão que promete terra pra gente não exerce, mesmo. O movimento, onde eu tô, mesmo, tá tendo reintegração de posse. Lá no Sobradinho, no Pôr-do-sol. (Repórter) E aí vocês estão aproveitando o ato de hoje para trazer suas bandeiras. (Floriano Cavalcante Bezerra) Bandeiras. Exatamente. (Repórter) Para a Geovana, de 10 anos, aluna da Escola Classe 3, do Paranoá, no Distrito Federal, a chegada do fogo olímpico a Brasília teve outro significado e será sempre lembrada como seu primeiro passeio de escola: (Geovana) Muito legal, muito divertido, o primeiro passeio que eu tô vindo, e é muito legal. (Repórter) Mas nem todos os estudantes puderam participar. A Júlia Melo, do Centro de Ensino Médio Setor Leste, ficou de fora da área destinada aos alunos de escola pública. Segundo a jovem, a segurança do Palácio do Planalto barrou quem considerava que poderia causar tumulto: (Júlia Melo) A mulher olhou pra gente, olhou pra nossa cara e falou “olha a cara deles, eles estão prontos pra aprontar”, ou seja, foi um preconceito com a gente. Nossa escola não combinou de vir pra cá, eles não se mobilizaram pra vir pra cá, acho que até pelo fato de ser perigoso, porque tá tendo manifestação e a gente tá até querendo fugir das pessoas da manifestação. (Repórter) A arquiteta Marli Lima da Cunha, é de Belém do Pará se mudou há menos de um mês para Brasília. Saiu com seu filho de casa às seis e meia da manhã para ver a Tocha Olímpica. Na opinião dela, o momento era de homenagem ao esporte, e não de manifestações políticas: (Marli Lima da Cunha) Esses nossos esportistas que lutam com muita dificuldade, muitas vezes sem patrocínio. Esse é o significado dessa praça, hoje, hoje não é dia de política, hoje é dia de vermos a tocha passar por esse país. Isso é que é o movimento de hoje, aqui. (Repórter) Um Ato pela Paz Mundial, organizado pelo governo do Distrito Federal, também faz parte da programação da passagem da Tocha Olímpica pela capital Federal. Entre os convidados, a viúva de Nelson Mandela, Graça Machel, presidente da Fundação para o Desenvolvimento da Comunidade.

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