Lista dos senadores e deputados designados para CMO é lida em Plenário

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LOC: FOI LIDA NO PLENÁRIO DO SENADO A LISTA DOS SENADORES E DEPUTADOS DESIGNADOS POR SEUS PARTIDOS PARA A NOVA GESTÃO DA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO. LOC: A COMISSÃO DEVE VOTAR O PROJETO DE LEI DAS DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS PARA 2017 QUE O GOVERNO ENVIOU PARA O CONGRESSO NO DIA 15 DE ABRIL. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TÉC: Foram lidos no plenário do Senado os nomes dos deputados e senadores que comporão a nova gestão da CMO. A comissão analisa os projetos de lei que tratam sobre o orçamento da União. A CMO é composta por deputados e senadores que não podem ser reconduzidos a novo mandato imediato após um período de 12 meses como integrantes da comissão. Com os novos membros indicados, a comissão deve voltar as atenções para a análise do projeto da Lei das Diretrizes Orçamentárias de 2017. O senador Waldemir Moka, do PMDB de Mato Grosso do Sul, que fará parte do colegiado, lembra que as discussões na Comissão serão de alguma forma influenciadas pelo atual momento político: (MOKA): Especificamente este ano nós temos um fato incomum, porque pode ser que haja o impeachment da atual presidente e assuma aí um novo presidente, no caso o vice-presidente Michel Temer. E evidentemente que uma outra equipe econômica pode ter uma visão diferente da atual e é bem provável que tenha e nesse sentido, pode ser que o novo governo queira algumas alterações (PENNA): Waldemir Moka, que já foi presidente da CMO em 2010, destaca que o primeiro passo deve ser a eleição do relator da LDO. Este relator deve apresentar uma análise geral do projeto, inclusive substituindo ou adaptando partes da proposta original: (MOKA): Você não pode votar a Lei Orçamentária, algo que nem veio sem votar a LDO. Evidentemente que a prioridade vai ser votar a LDO. Mas essa LDO precisa ser escolhido um relator da LDO, é preciso ter um parecer prévio e depois submeter isso ao plenário. (PENNA): A Comissão mista de Orçamento também analisa as medidas provisórias que tratam da abertura de créditos extraordinários. Uma delas, a MP 722, que abre crédito de 180 milhões de reais para vários setores, aguarda análise do colegiado. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.