Comissão Especial do Impeachment deverá votar relatório no dia 6 de maio — Rádio Senado
Comissão Especial

Comissão Especial do Impeachment deverá votar relatório no dia 6 de maio

26/04/2016, 16h13 - ATUALIZADO EM 26/04/2016, 16h28
Duração de áudio: 02:08
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO ESPECIAL DO IMPEACHMENT DEVERÁ VOTAR O RELATÓRIO SOBRE A CONTINUIDADE OU NÃO DO PROCESSO CONTRA A PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF NO DIA SEIS DE MAIO. LOC: POR SUGESTÃO DO RELATOR, O COLEGIADO VAI OUVIR OS AUTORES DA DENÚNCIA E A DEFESA DA PETISTA NESTA PRIMEIRA FASE. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC (Reporter) A eleição do senador Raimundo Lira do PMDB da Paraíba para a presidência da Comissão Especial do Impeachment foi por aclamação. Mas a escolha do relator, senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, contou com 5 votos contrários do bloco do governo, que ainda tentou sugerir outro nome sob argumento que o tucano é da oposição e de um partido que teria interesse na perda de mandato da presidente Dilma Rousseff. Em resposta, Anastasia assegurou serenidade e responsabilidade na elaboração do relatório. Ele anunciou para o dia 4 de maio a apresentação do parecer com votação no dia 6. Antes disso, porém, serão ouvidos nesta quinta-feira os autores do pedido de impeachment, os advogados Janaína Paschoal e Miguel Reale Júnior. Na sexta-feira, será a vez da defesa da presidente Dilma Rousseff, que se manifestará novamente um dia antes da votação do relatório. Segundo Anastasia, o Plenário terá até o dia 12 de maio para decidir se afasta ou não a presidente Dilma para ser investigada por crime de responsabilidade. (Anastasia) O papel da Comissão nesta fase se encerra no dia 6 e na semana subsequente, que se inicia no dia 9, certamente teremos do Plenário em relação ao parecer. (Repórter): O líder do governo, senador José Pimentel do PT do Ceará, pediu para a Comissão ouvir outros ministros, além do advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, para defender a presidente Dilma nesta primeira fase. (Pimentel) Aqui estará presente por duas vezes o ministro-chefe da Advocacia Geral da União e teremos também um dia destinado a ouvir os ministros e especialistas na matéria que tratarão da defesa. (Repórter): O senador Ricardo Ferraço do PSDB do Espírito Santo questionou a atuação de Cardozo. Mas o presidente da Comissão explicou que por decisão do Supremo Tribunal Federal o advogado-geral da União não fará a defesa de Dilma após a aceitação do processo pelo Plenário do Senado. Da Rádio Senado, HC.

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