Grupo de senadores quer novas eleições em outubro — Rádio Senado
Crise política

Grupo de senadores quer novas eleições em outubro

18/04/2016, 20h12 - ATUALIZADO EM 18/04/2016, 20h12
Duração de áudio: 02:02
Waldemir Barreto/Agência Senado

Transcrição
LOC: UM GRUPO DE SENADORES QUER NOVAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS EM OUTUBRO. LOC: A IDEIA É APRESENTAR UMA PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO SOBRE O TEMA, COMO INFORMA A REPÓRTER MARCELLA CUNHA. (Repórter) Os senadores defendem eleições para presidente e vice no dia 2 de outubro, junto com o pleito para prefeitos e vereadores. Ao anunciar o grupo em plenário, o senador João Capiberibe, do PSB do Amapá, afirmou que a ideia é um embrião para a mudança, que deve ser avalizada pela população por meio do voto. Segundo o senador, para o grupo suprapartidário, qualquer desfecho para o impeachment será incapaz de resolver a crise. (João Capiberibe) “A ideia é iniciar o processo para uma saída negociada da crise. A crise pelo confronto não se resolve, essa é conclusão que nós chegamos. É preciso uma saída pactuada, uma saída negociada.” (Repórter) O senador Walter Pinheiro, da Bahia, explicou, no entanto, que a intenção não é interromper o processo. (Walter Pinheiro) “Nós não estamos propondo interromper o rito. O rito já está decidido. O rito está em andamento. Se até a apreciação da PEC essa sessão de votação, que pelo calendário já divulgado deve ocorrer entre 10 ou 11 de maio, não tiver votado a PEC não há nenhum problema, nós inclusive vamos nos posicionar nessa sessão.” (Repórter) Os senadores afirmaram, ainda, que detalhes das novas eleições seriam definidos posteriormente, como a duração do novo mandato, que poderia ser de dois ou quatro anos. O senador Paulo Paim, do PT gaúcho, pediu, em plenário, que os demais senadores refletissem sobre a proposta e disse que o Senado deve tentar estabelecer o diálogo. (Paulo Paim) “O povo brasileiro, ele tinha de dizer: meus amigos do Parlamento, com todo o respeito que eu possa ter por vocês, permitam que a gente eleja o Presidente, que a gente eleja o Vice, num debate bonito, no campo das ideias, e não no ataque à democracia! O Brasil seria apresentado ao mundo como se tivesse dado a volta por cima, por ter fortalecido a democracia.” (Repórter) Para dar prosseguimento à apresentação da PEC, é preciso colher, pelo menos, vinte e sete assinaturas. Da Rádio Senado, Marcella Cunha. A PROPOSTA É ENDOSSADA, AINDA, PELOS SENADORES: CRISTOVAM BUARQUE, DO PPS DO DISTRITO FEDERAL; LÍDICE DA MATA, DO PSB DA BAHIA; E RANDOLFE RODRIGUES, DA REDE SUSTENTABILIDADE DO AMAPÁ.

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