Projeto do Senado prevê punição para torcedores violentos com até 4 anos de prisão

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LOC: VIOLÊNCIA NO FUTEBOL MATOU 113 PESSOAS DESDE 2010. LOC: NO CONGRESSO ESTÁ EM ANÁLISE PROJETO QUE PUNE TORCEDORES VIOLENTOS MEMBROS DE TORCIDAS ORGANIZADAS EM ATÉ QUATRO ANOS DE PRISÃO. REPÓRTER CINTHIA BISPO. (Repórter) Mais uma pessoa foi vítima da violência entre torcedores de futebol. O clássico entre Corinthians e Palmeiras, no dia 03 de abril, foi marcado por uma morte e violência entre as torcidas. A vítima fatal, que não participava da briga entre os torcedores, morreu por conta de uma bala perdida. Desde 2010, são 113 mortes relacionadas a violência nos estádios. 2013 foi o ano mais violento para o futebol brasileiro, com 30 mortes registradas. Para o senador Dalírio Beber, do PSDB de Santa Catarina, a violência afasta o público que deseja realmente apreciar uma partida de futebol. (Dalírio Beber) Não só indo pessoalmente, mas podendo levar esposas e filhos. No sentido de realmente fazer com que o espetáculo seja agradável e seguro para todos que frequentam os estádios de futebol. (Repórter) As medidas propostas pelas autoridades para enfrentar o problema são variadas: cadastramento de torcedores e torcida única durante os clássicos. No Senado, está em análise o projeto de lei que estabelece pena de um a quatro anos de prisão a membros das torcidas que se envolverem em situações de violência. O senador Dalírio Beber que foi relator do projeto na Comissão de Educação, afirma que o projeto é uma das soluções para paz no futebol brasileiro. (Dalírio Beber) O que o projeto deseja e quer e ver banida as torcidas que provocam esses tumultos. Tanto no estádio, quanto nos arredores dos estádios de futebol. Ou seja, que tudo que acontece até 5 quilômetros de distancia do estádio são considerados atos promovidos contra o Estatuto de Defesa do Torcedor. (Repórter) O projeto de autoria do senador licenciado Armando Monteiro, do PTB do Ceará, será analisado pela Comissão de Constituição e Justiça. Se aprovado, seguirá para Câmara dos Deputados. PLS 28/2014