Senado aprova criação da residência docente na educação básica — Rádio Senado
Comissão de Educação

Senado aprova criação da residência docente na educação básica

05/04/2016, 20h18 - ATUALIZADO EM 05/04/2016, 20h18
Duração de áudio: 01:56
CE: Deliberativa com 14 itens. Entre eles, o PLS 45/2015, que dispõe sobre a proibição da cobrança de taxa adicional para alunos com deficiência em escolas, e o PLS 586/2015, que institui o Sistema de Avaliação de Mérito no Ensino Médio para ingresso nas instituições federais de educação superior
Edílson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: O SENADO APROVOU A CRIAÇÃO DA RESIDÊNCIA DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA. LOC: A PROPOSTA, QUE PREVÊ PRÁTICA EM SALA DE AULA PARA LICENCIADOS RECÉM-FORMADOS, FOI APROVADA DE FORMA TERMINATIVA NA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E SEGUE PARA A CÂMARA DOS DEPUTADOS. REPÓRTER ROBERTO FRAGOSO. (Repórter) O projeto, do senador Ricardo Ferraço, do PSDB do Espírito Santo, tem o objetivo de proporcionar prática de sala de aula para os professores da educação básica recém-formados. No mínimo 4% do corpo docente de cada instituição deve ser composto por professores residentes, que vão ter como coordenadores os professores das universidades e como supervisores os que atuam na rede básica de ensino. A relatora, senadora Marta Suplicy, do PMDB de São Paulo, sugeriu que a implantação seja gradual, de meio por cento ao ano a partir de 2017, para que em 2024 se atinja o mínimo de 4% de todo o sistema de ensino. (Marta Suplicy) Vai contemplar todas as etapas e modalidades do ensino básico, vai ser desenvolvido em parceria entre o sistema de ensino e as instituições de educação superior. No mínimo 4% das instituições de educação superior formadoras vão ter que entrar nesse projeto e vai beneficiar somente licenciados com o máximo de três anos de formação. Vai ter uma remuneração de bolsa de estudo, pros coordenadores e supervisores também, isso financiado pela União. (Repórter) A senadora sugeriu reduzir a carga horária da residência docente, prevista em duas mil horas. Ela lembrou que essa carga equivale a um curso de mestrado, por isso a proposta foi aprovada com 1600 horas, divididas em dois períodos com duração mínima de 800 horas. Ao final de cada um, o participante deve apresentar um relatório das atividades. O residente que concluir os dois períodos vai receber um certificado de especialista em docência da educação básica, que vai valer como um título de pós-graduação lato sensu nos planos de carreira do magistério público. Vai ficar por conta da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, a Capes, que vai pagar as bolsas, definir como vai funcionar o credenciamento de escolas para a residência e o processo de seleção dos candidatos, junto com os conselhos estaduais e municipais de educação. PLS 6/2014

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