Infraestrutura debate recuperação da BR 319

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LOC: A COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DEBATEU NESTA QUARTA-FEIRA A RODOVIA BR-319, QUE LIGA MANAUS A PORTO VELHO. LOC: A ESTRADA É IMPORTANTE PARA O ESCOAMENTO DA PRODUÇÃO E TAMBÉM PARA O DESLOCAMENTO NA REGIÃO, MAS COMO PASSA POR ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL ENFRENTA PROBLEMAS DE LICENCIAMENTO PARA OBRAS DE PAVIMENTAÇÃO, COMO INFORMA O REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. TÉC: A BR 319 tem 877 quilômetros de extensão, entre a capital amazonense, Manaus, e a capital de Rondônia, Porto Velho. Parte da rodovia está pavimentada mas há vários pontos em estado precário, que chegam a ficar fechados no período chuvoso. A situação é pior no “trecho do meio”, entre os quilômetros 250 e 655. Como é uma área muito delicada do ponto de vista ambiental, qualquer obra depende de estudo sobre o impacto no meio ambiente. Mas a presidente do Ibama, Marilene Ramos, disse que após algumas idas e vindas a licença para as obras de manutenção finalmente vai sair. Depois, entretanto, será preciso discutir o modelo de estrada. (MARILENE): Esse trecho da 319 que hoje está ainda em processo de licenciamento, é o chamado Meião, é uma zona muito preservada, cercada por unidades de preservação, áreas indígenas, um ecossistema extremamente frágil e que não podemos fazer uma estrada qualquer. (REP): A notícia do licenciamento ambiental foi saudada por senadores como Acir Gurcacz, do PDT de Rondônia. Ele acredita que a estrada é importante, inclusive, para a conservação da Amazônia. (ACIR): Com a BR aberta, possibilita a presença da fiscalização, o trânsito do Exército diariamente para poder ajudar na fiscalização. Sem a BR, só ficam aquelas pessoas que passam por qualquer lugar para promover o desmatamento, pra tirar a madeira ilegalmente. Com a presença dos fiscais é que a gente pode combater o desmatamento. (REP): O diretor-geral do Dnit, Valter Casimiro Silveira, afirmou na audiência pública que a autarquia está pronta para fazer a pavimentação com a maior brevidade possível. Já o comandante da Décima-Sétima Brigada de Infantaria de Selva, General Costa Neves, destacou que o Estado deve se fazer presente na Amazônia. E que a BR é necessária para a manutenção da soberania brasileira, pois facilita a presença das Forças Armadas na região. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.