Representantes do agronegócio defendem ampliação do seguro para exportações
![Comissão Mista da Medida Provisória MP 701/2015 (altera o seguro de crédito à exportação para atrair bancos privados) realiza audiência pública interativa para debater a matéria, com a presença de representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária e da Organização das Cooperativas Brasileiras.
Mesa:
consultor de Política Agrícola da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Célio Porto;
presidente da CMMPV 701/2015, deputado federal Sérgio Souza (PMDB-PR);
relator da CMMPV 701/2015, senador Douglas Cintra (PTB-PE);
diretor técnico da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ariel Antonio Mendes
Foto: Pedro França/Agência Senado Comissão Mista da Medida Provisória MP 701/2015 (altera o seguro de crédito à exportação para atrair bancos privados) realiza audiência pública interativa para debater a matéria, com a presença de representantes da Frente Parlamentar da Agropecuária e da Organização das Cooperativas Brasileiras.
Mesa:
consultor de Política Agrícola da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), Célio Porto;
presidente da CMMPV 701/2015, deputado federal Sérgio Souza (PMDB-PR);
relator da CMMPV 701/2015, senador Douglas Cintra (PTB-PE);
diretor técnico da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ariel Antonio Mendes
Foto: Pedro França/Agência Senado](https://www12.senado.leg.br/radio/1/noticia/2016/03/29/representantes-do-agronegocio-defendem-ampliacao-do-seguro-para-exportacoes/20160329_00386pf/@@images/5c234878-6ac4-4175-8ef9-f12ebcc74805.jpeg)
Transcrição
LOC: O SEGURO PARA OS EXPORTADORES BRASILEIROS DEVERÁ SER AMPLIADO PARA PROTEGER TAMBÉM O SETOR PECUARISTA.
LOC: A GARANTIA FOI DISCUTIDA HOJE PELA COMISSÃO MISTA DA MEDIDA PROVISÓRIA SOBRE O SEGURO DE CRÉDITO À EXPORTAÇÃO. REPÓRTER FLORIANO FILHO.
(Repórter) O Fundo garantidor das exportações existe desde 1997. Ele é uma proteção do governo administrado pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES, para riscos comerciais e políticos enfrentados pelos exportadores nacionais. Originalmente, os bens garantidos se concentravam na indústria de defesa. A medida provisória editada no ano passado incluiu o setor agrícola. Durante a audiência pública no Senado, foram ouvidas sugestões de representantes da agroindústria. Eles explicaram que hoje o Brasil está entre os maiores exportadores de proteína animal e material genético no mundo. O seguro, segundo os representantes, deveria servir principalmente para cobrir o risco de países em desenvolvimento. Especialmente países do Oriente Médio e da África, grandes importadores das carnes brasileiras, que vem sendo afetados pela queda no preço internacional do petróleo. Ariel Antonio Mendes, da Associação Brasileira de Proteína Animal, defendeu a emenda que inclui no texto a proteção aos pecuaristas.
( Ariel Antonio Mendes) Que isso seja colocado como produtos agropecuários para ficar claro que o setor de carnes estaria contemplado dentro (...) desse setor
(Repórter) Além do seguro feito no Brasil, eles também sugeriram que se facilite o financiamento externo em moeda estrangeira para prevenir as variações cambiais. E lembraram as dificuldades de infraestrutura que encarecem as exportações brasileiras. O senador Douglas Cintra, do PTB de Pernambuco, relator da medida provisória, lembrou que o Brasil tem que ir além do seguro para aumentar as exportações brasileiras.
(Douglas Cintra) O mercado mundial exige competitividade e essa competitividade se constrói com estímulos e não apenas com uma mão em cima de proteção.
(Repórter) A comissão mista vai realizar nova audiência pública na próxima quarta-feira para ouvir os representantes do governo a respeito das mudanças no seguro de crédito às exportações.
MP 701/2015