Comissão de Mudanças Climáticas debate o uso estratégico de energias renováveis

Transcrição
LOC: COMISSÃO MISTA DE MUDANÇAS CLIMÁTICAS DEBATE O USO ESTRATÉGICO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS. LOC: BRASIL TEM A QUARTA MAIOR PRODUÇÃO DE ENERGIA RENOVÁVEL DO MUNDO, ATRÁS DE CHINA, ÍNDIA E ESTADOS UNIDOS. REPÓRTER CINTHIA BISPO. (Repórter) Desde 2006, com os incentivos fiscais para o uso de energia renovável, o custo da chamada “energia limpa” teve queda considerável nos Estados Unidos, chegando a 80% em alguns estados. Além disso o governo americano vai investir 73 bilhões de dólares para a energia limpa, com o objetivo de fornecer eletricidade para abastecer 8 milhões de residências. Esses investimentos e a experiência americana na área foram debatidos na Comissão Mista de Mudanças Climáticas. David Mooney, diretor do Centro de Análises Estratégicas de Energia do Laboratório Nacional de Energia Renovável dos Estados Unidos, aponta que o Brasil tem um grande potencial nas energias renováveis, principalmente na solar. (David Mooney) Foi notado e observado que os melhores resultados da Alemanha não são tão bons quantos os piores resultados do Brasil. Então, nós temos uma grande possibilidade de crescimento. O crescimento naquele mercado foi puramente feito através da política e levou a Alemanha a ser um grande líder mundial no desenvolvimento de energia solar. (Repórter) David Mooney ressaltou ainda o avanço de alguns espaços públicos brasileiros na utilização de iluminação de Led, uma ação que serve de exemplo para outros países. O senador Roberto Rocha, do PSB do Maranhão, alertou para o desperdício do Brasil ao não adotar medidas de eficácia energética. Para o senador é necessário ter mais investimentos em energia limpa no país. (Roberto Rocha) Um dos principais entraves atuais a expansão da geração de energia por fontes alternativas é a crise fiscal. A mesma burocracia para importar cigarro, por exemplo, é para importar placa solar. É um absurdo. (Repórter) Em 2015 Brasil e Estados Unidos fizeram acordo para assegurar a participação de 20% de energia renovável na matriz elétrica até 2030.