DataSenado abrigará observatório da mulher contra violência — Rádio Senado
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DataSenado abrigará observatório da mulher contra violência

22/03/2016, 22h52 - ATUALIZADO EM 22/03/2016, 22h52
Duração de áudio: 01:46
Bancada:
senadora Ana Amélia (PP-RS);
senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR);
senadora Marta Suplicy (PMDB-SP);
senadora Regina Sousa (PT-PI);
senadora Rose de Freitas (PMDB-ES);
senadora Sandra Braga (PMDB-AM).

Transcrição
LOC: O INSTITUTO DE PESQUISA DO SENADO FEDERAL, O DATASENADO, VAI ABRIGAR O OBSERVATÓRIO DA MULHER CONTRA A VIOLÊNCIA. LOC: PROJETO COM ESSE OBJETIVO FOI APROVADO NESTA TERLA-FEIRA PELO PLENÁRIO DO SENADO. A REPORTAGEM É DE RODRIGO RESENDE: (Repórter) O DataSenado promove, desde 2005, uma pesquisa sobre a violência contra a mulher no Brasil. O estudo, feito a cada dois anos, vem mapeando características dos diversos tipos de violência sofridos pelas mulheres no país. A partir de agora, o DataSenado passa a ter em seus quadros o Observatório da Mulher contra a Violência, um órgão específico para pesquisas e estudos nessa área. A senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, destacou o papel do novo observatório : (Simone) Para prevenir, para punir e para erradicar definitivamente essa mancha que envergonha a história do povo brasileiro, que é um povo pacífico, cordato. E para que principalmente, sabendo que a maior violência acontece dentro de casa com os companheiros, para que nunca mais ... nunca mais o ódio possa ser chamado de amor. (Repórter) O senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, lembrou que a aprovação do projeto atende à uma exigência da Lei Maria da Penha: (Renan) Nós estamos suprindo uma deficiência da lei Maria da Penha que em seu artigo oitavo exige uma política nacional de dados de violência contra a mulher (Repórter) Pesquisa promovida em 2015 pelo DataSenado com 1.102 mulheres mostrou que cem por cento das entrevistadas conheciam a Lei Maria da Penha e 97% delas defendiam que os agressores devem ser punidos, mesmo sem a concordância da vítima. Uma em cada cinco mulheres participantes da pesquisa já havia sofrido algum tipo de violência e, dessas, 26% ainda conviviam com o agressor. Para ter acesso a essa e outras pesquisas basta visitar o site www.senado.leg.br/datasenado. PRS 64/2015

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