CMO adia para próxima semana análise de contas do governo rejeitadas pelo TCU — Rádio Senado
Comissão de Orçamento

CMO adia para próxima semana análise de contas do governo rejeitadas pelo TCU

09/03/2016, 22h12 - ATUALIZADO EM 09/03/2016, 22h12
Duração de áudio: 02:36
Beto Barata/Agência Senado

Transcrição
LOC: FICARÁ PARA A PRÓXIMA SEMANA A TENTATIVA DO GOVERNO APROVAR, NA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO, AS CONTAS DE 2014 DA PRESIDENTE DILMA. LOC: APESAR DA BASE DO GOVERNO TER COMPARECIDO, UMA EXTRAORDINÁRIA ORDEM DO DIA DA CÂMARA IMPEDIU OS DEPUTADOS DE PARTICIPAREM, MESMO COM A PRESENÇA DOS SENADORES. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) O governo não quis esperar uma nova vinda do ministro Augusto Nardes, do TCU, para explicar a rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma. Organizou sua base para comparecer em peso à Comissão Mista de Orçamento na manhã desta terça-feira para votar pela aprovação das contas presidenciais. Entretanto, uma sessão extraordinária da Câmara que durou quase todo o dia impediu a CMO de funcionar. Às 8 horas da noite, após acordo dos líderes, a presidente da CMO, senadora Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, suspendeu a sessão até a próxima terça-feira, 15 de março. A senadora explicou que apesar de pontos de acordo, devem ocorrer embates nas votações: (Rose de Freitas) Na verdade, tava em andamento as votações que poderiam acontecer ou não, dentro daquele espírito democrático do plenário. A próxima reunião de líderes será na 3ª feira, às 14horas para construir uma pauta, embora já tenha 4 ou 5 itens acordados, precisa refazer esse entendimento novamente. (Repórter) O líder do PSDB, deputado Domingos Sávio, de Minas Gerais, defendeu a nova audição do ministro Augusto Nardes, do TCU, para explicar a rejeição das contas presidenciais de 2014. Domingos ainda destacou a atuação de senadora Rose de Freitas na condução do entendimento para uma pauta mínima de votações na CMO: (Domingos Sávio) Precisamos debater com o ministro inclusive algumas informações que ele prestou aqui, mas não deu oportunidade do pleno da Comissão debater com ele. E a presença da presidente Rose possibilitou um entendimento inclusive, para que nós suspendêssemos a reunião até 3ª feira, já com o espírito de termos uma pauta na 3ª feira, que possa ser construída no colégio de líderes, presidido por ela, em que tenhamos as matérias com maior interesse do país, priorizadas. (Repórter) A senadora Rose de Freitas acredita que as votações serão imprevisíveis, pois avalia que a base do governo não está coesa: (Rose de Freitas) É possível deles fazerem a tentativa. Eu não acredito é que a base, essa base que todo mundo fala insistentemente ela seja tão firme ela vir prá cá, destemidamente brigar. Acho que é dever dessa base fazer isso, mas não acredito que acontecerá. (Repórter) Além das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff, estão na pauta para serem votadas as contas de 1991 do ex-presidente Collor de Mello e algumas medidas provisórias com créditos extraordinários para diversos ministérios.

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