CMO ouvirá novamente o ministro Augusto Nardes sobre a rejeição das contas da presidente Dilma

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LOC: O MINISTRO DO TCU AUGUSTO NARDES SERÁ NOVAMENTE CONVIDADO A FALAR NA COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTO SOBRE A REJEIÇÃO DAS CONTAS DE 2014 DA PRESIDENTE DILMA. LOC: COLEGIADO VOLTA A SE REUNIR NESTA QUARTA-FEIRA PARA VOTAR CRÉDITOS EXTRAS PARA O EXECUTIVO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. (Repórter) Os líderes partidários da Comissão Mista de Orçamento referendaram a decisão de novamente convidar o ministro Augusto Nardes, do TCU, para dar explicações sobre a rejeição das contas de 2014 da presidente Dilma Rousseff. Os senadores e deputados da CMO ainda decidiram votar nesta quarta-feira algumas medidas provisórias que envolvem créditos extraordinários. A presidente do colegiado, a senadora Rose de Freitas, do PMDB do Espírito Santo, explicou que a CMO quer ouvir do ministro do TCU todas as explicações que faltaram sobre a rejeição das contas. Ela lembrou que ao participar da audiência na CMO sobre o assunto no dia 1º de março, o ministro se retirou antes que os parlamentares pudessem fazer perguntas: (Rose de Freitas) A presença, vamos dizer a meia-presença, do nosso relator do TCU. Porque o fato dele ter vindo, ter dado algumas explicações rápidas e ter ido embora; ter transferido o poder de explicação dele, que é relator, não pode transferir responsabilidade nem interpretações para outra pessoa, acabou prejudicando o trabalho. Haja visto que hoje pediram que eu reintere o convite para ele estar aqui novamente de volta. (Repórter) Já as medidas provisórias 709 e 710 tratam de quase 3 bilhões em créditos extraordinários para diversos ministérios, tais como Defesa, Agricultura e Saúde. Entre as ações que usarão o dinheiro estão o combate ao mosquito Aedes Aegypti e o Programa Farmácia Popular, como explica a senadora Rose de Freitas: (Rose de Freitas) É porque também elas já foram relatadas e que elas surtem efeito imediato. Alguns esclarecimentos precisam ser dados, porque se tratam de alguns bilhões de reais algumas pra algumas áreas. É precise que explique direito o que nós estamos aprovando, já que o governo está mexendo no orçamento, é preciso que ele explique, por exemplo, o corte da educação. Algumas pessoas não querem dar 16 ou 7 bilhões para a Integração se tão tirando da Educação. (Repórter) Estão marcadas para esta quarta-feira duas reuniões: uma às dez da manhã e outra às 3 da tarde.