Conselho de Comunicação do Congresso repudia casos de agressão a jornalistas

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LOC: CONSELHO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DO CONGRESSO REPUDIA CASOS DE AGRESSÃO A JORNALISTAS. LOC: UMA NOTA PÚBLICA FOI DIVULGADA PELOS CONSELHEIROS NA TARDE DESTA SEGUNDA-FEIRA, COMO INFORMA O REPÓRTER MAURÍCIO DE SANTI: (Repórter) De acordo com os conselheiros, chegaram ao Conselho de Comunicação Social do Congresso diversos relatos de agressões a jornalistas e a outros profissionais de comunicação. Os casos envolveram pessoas que trabalhavam na cobertura da condução coercitiva do ex-presidente Lula ao aeroporto de Congonhas para prestar depoimento. A nota do Conselho, lida pelo presidente do colegiado, Miguel Cançado, afirma que a garantia da liberdade de imprensa não pode ser colocada em cheque: (Miguel Cançado) Para que a liberdade de expressão prevaleça e as discordâncias sejam manifestadas com vigor, mas nunca com o emprego da força. Quando a força prevalece, a cidadania padece. O Conselho de Comunicação do Congresso Nacional solidariza-se com as famílias das vítimas e condena o lamentável aumento da violência contra comunicadores do Brasil, tema que considera da maior gravidade. (Repórter) O vice-presidente do Conselho de Comunicação Social, Ronaldo Lemos, cobrou uma atuação continuada do colegiado em prol da liberdade de manifestação: (Ronaldo Lemos) Sermos muito vigilantes, repudiando toda e qualquer forma de violência a preservando, sobretudo, as condições de debate no momento em que o Brasil muito precisa delas. (Repórter) No mês passado, fevereiro, o Conselho de Comunicação Social do Congresso já tinha aprovado um parecer em que condenava qualquer tipo de violência contra os profissionais de comunicação e propunha a criação do Observatório da Violência contra Comunicadores, vinculado à Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da Republica.