CAE espera saída formal de Delcídio do colegiado para realizar novas eleições para a presidência

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LOC: A COMISSÃO DE ASSUNTOS ECONÔMICOS ESTÁ ESPERANDO A SAÍDA FORMAL DO SENADOR DELCÍDIO DO AMARAL, DO PT DE MATO GROSSO DO SUL, DO COLEGIADO, PARA REALIZAR NOVAS ELEIÇÕES PARA A PRESIDÊNCIA. LOC: O ANÚNCIO FOI FEITO NESTA TERÇA-FEIRA PELO VICE-PRESIDENTE DA CAE, SENADOR RAIMUNDO LIRA, DO PMDB DA PARAÍBA. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO. (Repórter) A Comissão de Assuntos Econômicos chegou a marcar eleições para a presidência do colegiado, mas, para que isso acontecesse, o requerimento da liderança do PT para a substituição de Delcídio do Amaral, de Mato Grosso do Sul, por Donizeti Nogueira, de Tocantins, na composição da CAE deveria ter sido lido no Plenário. Foi o que explicou o vice-presidente da comissão, senador Raimundo Lira, do PMDB da Paraíba. (Raimundo Lira) Foi apresentado um requerimento na Secretaria Geral fazendo essa substituição. Se tivesse sido procedido o encaminhamento, ou seja, lido o requerimento no Plenário do Senado, em seguida o presidente da Casa comunicaria à CAE a substituição do senador Delcídio pelo Donizete, então ele não pertencendo mais à CAE ele não poderia ser presidente. (Repórter) A bancada do PT indicou a senadora Gleisi Hoffmann, do Paraná, para substituir Delcídio na presidência da CAE. O nome de Gleisi terá que ser aprovado pelos demais membros da comissão. Delcídio foi preso no dia 25 de novembro, acusado de tentar obstruir as investigações da operação Lava-Jato. Na última sexta-feira, o STF autorizou a conversão da prisão preventiva em recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga, enquanto o senador estiver no exercício do mandato. Além disso, Delcídio terá que comparecer quinzenalmente para informar e justificar suas atividades, com proibição de mudar de endereço sem autorização prévia ou de deixar o país. Delcídio responde a um processo de cassação de mandato no Conselho de Ética.