CDH deve debater reajuste de planos de saúde — Rádio Senado
Direitos Humanos

CDH deve debater reajuste de planos de saúde

17/02/2016, 18h05 - ATUALIZADO EM 17/02/2016, 18h05
Duração de áudio: 01:38
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS DEVE DEBATER REAJUSTE DE PLANOS DE SAÚDE LOC: PARA O SENADOR PAULO PAIM, AUMENTOS SÃO ABUSIVOS. REPÓRTER DERECK LACERDA (Repórter) Atualmente, os planos de saúde privados atendem mais de cinquenta milhões de brasileiros. As reclamações, no entanto, são frequentes e os reajustes têm superado a inflação. Com o objetivo de diminuir os preços dos planos de saúde, o senador Paulo Paim, do PT do Rio Grande do Sul, quer debater o assunto em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos. Ainda sem data definida, o colegiado deve reunir especialistas na área dos planos de saúde. Paim alerta que aqueles que optam pelo plano de saúde merecem ser atendidos de maneira qualificada e sem abusos. (Paulo Paim) Assim como nós queremos que o SUS atenda com qualidade a toda a população, nós queremos também que aqueles que possam pagar seu plano de saúde sejam atendidos de forma qualificada, que não haja abuso nos valores da prestação. (Repórter) Em 2015, o salário mínimo subiu pouco mais de oito por cento enquanto as mensalidades dos planos de saúde se aproximaram de quatorze por cento nos planos individuais. No caso dos planos coletivos, os aumentos chegaram a quarenta por cento. Para Paulo Paim, isso acontece porque não há fiscalização por parte do Poder Público. (Paulo Paim) Quando observamos o reajuste praticado pelos chamados planos coletivos por adesão é que ficamos ainda mais indignados, a situação é pior ainda. No caso desses planos, não existe um limite do reajuste fixado pelo Poder Público, como ocorre com os planos individuais. Tendo como argumento os gastos atribuídos aos seus participantes, os planos têm total liberdade para estimular o reajuste que bem entenderem. (Repórter) De acordo com a ANS, o reajuste dos planos coletivos é calculado com base na livre negociação entre as operadoras e as empresas.

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