Mineradora quer acordo com governo para recuperação da bacia do Rio Doce — Rádio Senado
Meio Ambiente

Mineradora quer acordo com governo para recuperação da bacia do Rio Doce

19/01/2016, 12h17 - ATUALIZADO EM 19/01/2016, 12h30
Duração de áudio: 01:58
Antonio Cruz/ Agência Brasil

Transcrição
LOC: MINERADORA QUER ACORDO COM GOVERNO PARA RECUPERAÇÃO DA BACIA DO RIO DOCE. LOC: TERMOS DA PROPOSTA DEVEM SER DEFINIDOS ATÉ FEVEREIRO E INCLUIR FORMAS DE FINANCIAMENTO. SENADORA DESTACA NECESSIDADE DE PODER PÚBLICO OFERECER RESPOSTAS RÁPIDAS E EFICIENTES À SOCIEDADE. REPÓRTER IARA FARIAS BORGES: TÉC. O presidente da Vale, Murilo Ferreira, se reuniu com a presidente Dilma Rousseff, os ministros do Meio ambiente, Izabella Teixeira, e da Casa Civil, Jaques Wagner, e o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams. Também participaram da reunião os governadores de Minas Gerais, Fernando Pimentel, e do Espírito Santo, Paulo Hartung. A intenção é reparar os danos causados pelo rompimento, em novembro do ano passado, da Barragem Fundão, em Mariana, Minas Gerais, que matou 17 pessoas, deixou centenas de desabrigadas e espalhou lama de rejeitos no rio, afetando inúmeras cidades de Minas Gerais e do Espírito Santo. A barragem é controlada pela Vale e pelas empresas Samarco e a anglo-australiana BHP. Ação civil pública dos governos estaduais e federal pedem indenização de 20 bilhões pelos danos que afetaram a fauna e a flora da região. As empresas se propõem a cumprir a decisão judicial de recuperar os danos pelo acordo com o governo federal e com os estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Ao comentar a tragédia de Mariana, a senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, disse esperar respostas rápidas do governo. (S.TEBET) No momento em que o país acompanha, traumatizado, essa situação, que não é só um problema de Minas Gerais, de Mariana ou do distrito de Bento Rodrigues, mas é uma situação calamitosa que atinge a todos os brasileiros. Sabendo do desastre ecológico que aconteceu, independente da indenização, no caso, aqui, da empresa causadora desse dano, o poder público tem que ter respostas rápidas e eficientes. (Iara): O governo quer definir os termos do acordo até o início de fevereiro.

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