Ana Amélia volta a cobrar aprovação de proposta que corrige tabela do IR pelo índice da inflação do ano anterior

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LOC: SENADORA VOLTA A COBRAR APROVAÇÃO DE PROPOSTA QUE CORRIGE TABELA DO IMPOSTO DE RENDA PELO ÍNDICE DA INFLAÇÃO DO ANO ANTERIOR LOC: UM ESTUDO DO SINDICATO DOS AUDITORES MOSTRA QUE A DEFASAGEM DA TABELA DO IMPOSTO NOS ÚLTIMOS 20 ANOS PASSOU DOS 70 POR CENTO. PRAZO PARA ACERTO DE CONTAS COM O LEÃO COMEÇA EM PRIMEIRO DE MARÇO. REPÓRTER ANA BEATRIZ SANTOS. TÉC: Um levantamento feito pelo Sindicato dos Auditores da Receita Federal, o Sindifisco, mostra que em 20 anos a defasagem da tabela do imposto de renda chegou a 72,2 por cento. Autora de um projeto que estabelece a correção da tabela do imposto de renda pela inflação do ano anterior, a senadora Ana Amélia, do PP do Rio Grande do Sul, apontou que, em 1996, o trabalhador que ganhava até oito salários mínimos era isento. Em contrapartida, no ano passado, aquele que recebia 2,41 mínimos já pagou o imposto. A proposta da senadora é baseada na variação do INPC, a mesma que é usada para corrigir o salário mínimo. A senadora cobra a aprovação do projeto, apresentado em 2014, e que aguarda análise na Comissão de Assuntos Econômicos. Segundo Ana Amélia, a intenção é evitar distorções e gerar mais justiça social. (Ana Amélia) “O contribuinte brasileiro que está massacrado por uma carga tributária excessiva, deveria ser compensado com uma deliberação mais justa do imposto por parte do governo fazendo essa correção. É mais do que justo que o contribuinte seja compensado com uma correção da tabela do imposto de renda que seja adequada à realidade”. (Ana) Com a inflação de 2015 de 10,67 por cento, uma simulação feita no estudo do Sindifisco mostra que uma pessoa com salário mensal de 4 mil reais, paga 263 reais e 57 centavos de imposto de renda. Mas se a tabela fosse corrigida segundo a inflação do período, o valor seria bem menor, e ficaria em 57 reais e 15 centavos. Nesta simulação, a variação é 361,7 por cento para mais. O prazo para acerto de contas com o leão começa em primeiro de março e deve seguir até 29 de abril. Da Rádio Senado, Ana Beatriz Santos. PLS 2/2014