Congresso aprova LDO e Orçamento da União para 2016

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LOC: O PLENÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL APROVOU A LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS E O ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO DE 2016. LOC: PELAS PROPOSTAS, O SALÁRIO MÍNIMO DO ANO QUE VEM SERÁ DE R$ 871 A PARTIR DE JANEIRO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O Orçamento de 2016 prevê uma retração na economia de 1,9%, uma inflação de 6,47%, uma taxa de juros de 13,99% e um câmbio de R$ 4,09. Pelo projeto, o superávit, que é a poupança destinada ao pagamento dos juros da dívida, será de 0,5% do PIB, ou R$ 24 bilhões para a União. O Orçamento ainda determina um salário mínimo de R$ 871 a partir de janeiro. O relator, deputado Ricardo Barros, do PP do Paraná, fez cortes de 10% nas despesas do Executivo e do Ministério Público e de 20% nas do Judiciário e Legislativo. E defendeu mudanças nos benefícios trabalhistas e previdenciários. Barros disse que se a CPMF não for aprovada, a Previdência perderá R$ 10,3 bilhões, referentes a 4 meses de arrecadação incluída no Orçamento. O líder do governo, senador José Pimentel, do PT do Ceará, negou problemas com a CPMF e descartou as sugestões de cortes do relator. (José Pimentel) O Orçamento está sendo feito totalmente ajustado, não tem déficit e tem um superávit de 0,5%. O que ele está argumentando é que o Brasil precisa continuar fazendo as suas reformas. Mas isso não faz parte da peça orçamentária. (Repórter) O vice-líder do PSDB, senador Flexa Ribeiro do Pará, criticou a redução da meta e a inclusão das receitas da CPMF. (Flexa Ribeiro) Começamos 2016 devendo R$ 120 bilhoes. O ministro Levy sugeriu um superávit de 0,7 e o Executivo reduziu para 0,5, ou seja tirou mais R$ 10 bilhoes, colocando um superávit de R$ 20 bi, que não vai existir. Lamentavelmente, o Orçamento de 2016 vai fechar com déficit. (Repórter) O Orçamento segue para a sanção presidencial.