Renan confirma que haverá suspensão do recesso parlamentar — Rádio Senado
Congresso Nacional

Renan confirma que haverá suspensão do recesso parlamentar

09/12/2015, 23h17 - ATUALIZADO EM 09/12/2015, 23h17
Duração de áudio: 01:57
Presidente do Senado Federal senador Renan Calheiros (PMDB-AL) concede entrevista.

Foto: Jonas Pereira/Agência Senado
Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO CONVOCA SESSÃO DO CONGRESSO PARA A PRÓXIMA SEMANA. LOC: RENAN CALHEIROS TAMBÉM CONFIRMA QUE HAVERÁ SUSPENSÃO DO RECESSO PARLAMENTAR. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O Congresso Nacional terá sessões na terça e quarta-feira para a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias, que é uma prévia do Orçamento Geral da União de 2016. Mas antes os parlamentares deverão apreciar cinco vetos. Ao anunciar a convocação, o presidente do Senado, Renan Calheiros do PMDB de Alagoas, afirmou que o Congresso Nacional vai encerrar o ano votando o Orçamento, que, segundo ele, será mais um gesto dos parlamentares na tentativa de retirar o País da crise. (Renan Calheiros) Deveremos ter na terça-feira e na quarta-feira, e a partir daí, quantas vezes forem necessárias para que possamos votar todas as matérias que dizem respeito ao Orçamento de 2016. (Repórter) Renan Calheiros confirmou a suspensão de parte do recesso parlamentar, previsto para ter início no dia 22 de dezembro e ser encerrado no dia primeiro de fevereiro. Ele argumentou que a interrupção das férias de deputados e senadores se justifica pelo andamento do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff, que está em discussão inicialmente na Câmara dos Deputados. (Renan Calheiros) Tenho defendido a necessidade de o Congresso funcionar no recesso. Precisamos trabalhar. Cruzar os braços neste momento significa sinalizar mal com relação à solução para os problemas do País. Para convocar o Congresso, temos cinco alternativas. Se houver uma alternativa que unifique todos os setores, melhor. Senão vamos ter que discutir uma a uma e ver qual é a mais viável. (Repórter) A data ainda não está definida. Mas uma das propostas é a volta aos trabalhos no dia 11 de janeiro. Ainda será decidido se será uma convocação pela presidente Dilma Rousseff ou uma autoconvocação que pode ser feita pelos presidentes da Câmara e do Senado ou pela maioria absoluta de deputados e senadores.

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