Senadores avaliam que debate sobre o impeachment não vai paralisar o Congresso — Rádio Senado
Discursos

Senadores avaliam que debate sobre o impeachment não vai paralisar o Congresso

03/12/2015, 17h49 - ATUALIZADO EM 03/12/2015, 17h49
Duração de áudio: 02:01
Pedro França/Agência Senado

Transcrição
LOC: SENADORES AVALIAM QUE DISCUSSÃO SOBRE O PROCESSO DE IMPEACHMENT NÃO VAI PARALISAR O CONGRESSO NACIONAL. LOC: NA PAUTA DO LEGISLATIVO ATÉ O FINAL DO ANO ESTÃO A REPATRIAÇÃO E O ORÇAMENTO GERAL DA UNIÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) O Senado só vai se manifestar sobre o impeachment contra a presidente Dilma Rousseff caso os deputados aprovem a abertura do processo para a perda de mandato da petista. Após a leitura do pedido feita nesta quinta-feira, uma comissão especial será criada na Câmara para a análise da representação e da defesa prévia de Dilma. Se o colegiado decidir pela continuidade do processo, caberá ao Plenário da Câmara a palavra final. Se aprovado por 342 deputados, o pedido será enviado ao Senado, onde será feito o julgamento por crime de responsabilidade da presidente Dilma, que, nesta fase, estará afastada do cargo por 180 dias. O presidente do Democratas, senador José Agripino Maia do Rio Grande do Norte, admite que a discussão do impeachment poderá comprometer as votações. Mas defendeu uma pauta prioritária, que inclua o Orçamento de 2016. (José Agripino) O assunto que domina o País como um todo é o impeachment. Vamos tentar votar outras matérias que não têm a mesma prioridade que o impeachment, mas que são de interesse do Brasil. Agora que você com a colocação da tese do impeachment colocou um ingrediente novo que assume a dianteira na importância que o País precisa que seja decidido, isso não há dúvida. (Repórter) Também na pauta do Senado está o projeto da repatriação, que poderá render R$ 40 bilhões para o governo. A senadora Gleisi Hoffmann do PT do Paraná está confiante na continuidade das votações no Plenário. (Gleisi Hoffmann) Acredito que o Congresso Nacional não faltará com o seu papel e a sua responsabilidade como não o fez até agora. Conseguimos votar um projeto importante que era a mudança na meta fiscal para 2015. Isso dá equilíbrio fiscal ao governo e condições para pagar as despesas. Não vejo que haverá problemas com relação a essas votações. Acredito que cumpriremos a pauta. (Repórter) Se não houver auto-convocação, o Congresso inicia o recesso no dia 22.

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