Comissão de Infraestrutura debate logística do transporte de cargas no Brasil — Rádio Senado
Comissões

Comissão de Infraestrutura debate logística do transporte de cargas no Brasil

03/12/2015, 17h18 - ATUALIZADO EM 03/12/2015, 17h18
Duração de áudio: 01:50
Comissão de Serviços de Infraestrutura (CI) realiza audiência pública para discutir, no âmbito da avaliação do Plano Nacional de Logística de Transportes, as razões dos atrasos e abandonos de obras públicas no Brasil, e tratar do cronograma das obras atuais sob responsabilidade do Governo Federal. 

Mesa (E/D): 
diretor de Engenharia da Valec Engenharia, Construções e Ferrovias S.A, Mário Mondolfo; 
secretária executiva do Ministério dos Transportes, Natália Marcassa de Souza; 
presidente eventual da CI, senador Wellington Fagundes (PR-MT); 
diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), Valter Casimiro Silveira; 
coordenador-geral de Infraestrutura do Tribunal de Contas da União (TCU), Arsenio José da Costa Dantas 

Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA DEBATE A LOGÍSTICA DO TRANSPORTE DE CARGAS NO BRASIL. LOC: A AUDIÊNCIA PÚBLICA FOI SOLICITADA PELO SENADOR WELLINGTON FAGUNDES, DO PR DE MATO GROSSO. REPÓRTER CARLOS PENNA BRESCIANINI. TÉC: A Comissão de Infraestrutura do Senado debateu os problemas da logística do transporte de carga. Uma das questões mais importantes foi o questionamento pelo senador Wellington Fagundes, do PR do Mato Grosso, do que o Governo Federal estaria fazendo para combater a seca que assola a hidrovia Tietê-Paraná: (WELLINGTON) A hidrovia Tietê-Paraná transportou mais de 6 milhões de toneladas em 2013/2014. Era importante rota de escoamento da produção de grãos, cana, areia, calcário e fertilizantes. Atendia pelo menos 5 estados: Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná e Minas Gerais. Hoje a hidrovia Tietê-Paraná encontra-se paralisada em razão da estiagem. Os prejuízos estimados em 2014 e 2015 são de 700 milhões e pelo menos o tráfego de 35 mil veículos a mais nas rodovias. (PENNA) Outro grande problema logístico levantado foi a questão da execução de proteções ambientais nas obras rodoviárias e ferroviárias, para prevenir ou deter catástrofes ambientais. O diretor da empresa Valec, Mário Mandolfo, que constrói a ferrovia Norte-Sul, detalhou a questão: (MANDOLFO) A Norte-Sul, no trecho Palmas-Anápolis, o que resta de obras são obras de mitigação ambiental. Elas devem terminar até março. Aí a ferrovia estaria completamente operacional nas condições previstas de projeto. Não que ela não esteja operacional hoje. Ela está operacional com uma restrição ambiental num segmento na região de Gurupi, por causa de um manancial de água. (PENNA): Por acordo em plenário, o governo e o TCU se comprometeram a enviar respostas aos senadores aos diversos questionamentos em 30 dias, o que levará a discussão para 2016. Da Rádio Senado, Carlos Penna Brescianini.

Ao vivo
00:0000:00