Bancada feminina do Congresso promove ato solene pelo fim da violência contra a mulher — Rádio Senado
Violência contra a Mulher

Bancada feminina do Congresso promove ato solene pelo fim da violência contra a mulher

25/11/2015, 19h01 - ATUALIZADO EM 25/11/2015, 19h01
Duração de áudio: 01:58
Jefferson Rudy / Agência Senado

Transcrição
LOC: BANCADA FEMININA DO CONGRESSO NACIONAL PROMOVE ATO SOLENE PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER LOC: A CAMPANHA VISA MARCAR O DIA 25 DE NOVEMBRO, DATA INTERNACIONAL DA NÃO VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER, NO SENADO. REPÓRTER CINTHIA BISPO. TÉC: A bancada feminina do Congresso Nacional iniciou a campanha de dezesseis dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. A ideia é debater medidas de combate à violência contra a mulher e ampliar os espaços de discussão com a sociedade. Um desses instrumentos foi o lançamento do blog mulheresnocongresso.com, da Comissão Mista de Combate à Violência contra a Mulher, que vai divulgar os trabalhos do colegiado. Para a presidente da Comissão, senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, os enfrentamentos são muitos e incluem inclusive o combate à discriminação racial. (Simone) Além da violência contra a mulher, há outra forma de discriminação, é a mulher negra. 66% dos assassinatos contra mulher são em relação a mulher negra. Nós vamos a partir desses dados focar em questões mais pontuais para obter maiores resultados. Mas está muito claro para nós que o problema não é mais a lei, é a prevenção. É mudar a mentalidade dos jovens brasileiros, é a mudança de paradigma para que possamos ter jovens menos violentos. (Rep).: Para o sociólogo Júlio Jacobo, autor do Mapa da Violência 2015: Homicídio de Mulheres no Brasil, que foi lançado durante a campanha, o conservadorismo é o grande empecilho para situações como as reveladas na pesquisa, que mostram o assassinato de 13 mulheres por dia. (Jacobo) Resposta conservadora que se manifesta não só na política das mulheres, se manifesta na política do aborto, na lei da família, na estatuto do desarmamento, se manifesta minoridade penal, etc. Estamos sofrendo uma reação conservadora também com o tema da mulher, o homem está reagindo muito violentamente a emancipação, a mobilização da mulher. (Rep).: A campanha de 16 dias de ativismo vai de 25 de novembro, Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher, a 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Da Rádio Senado, Cinthia Bispo.

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