CPI do Assassinato de Jovens debate violência contra juventude baiana

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LOC: A CPI QUE INVESTIGA O ASSASSINATO DE JOVENS DISCUTIU, NESTA SEGUNDA-FEIRA, A VIOLÊNCIA CONTRA OS JOVENS BAIANOS. LOC: O DEBATE ACONTECEU EM LAURO DE FREITAS, NA REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR. A REPORTAGEM É DE IARA FARIAS BORGES: TÉC. (Repórter): A Comissão Parlamentar de Inquérito do Assassinato de Jovens foi discutir o assunto com as autoridades da Bahia. O Estado registra um índice de 37 assassinatos para cada 100 mil habitantes nos últimos quinze anos, e os números estão crescendo. A presidente da CPI, a senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia, observou que os índices de mortes violentas no Brasil são superiores aos de regiões em guerra. (LÍDICE) “Nós estamos chegando numa situação de grande calamidade no Brasil em relação às mortes violentas anuais. Essa é uma característica da América Latina, dos países em desenvolvimento, é uma característica que une pobreza com crime organizado. Mas isso não quer dizer que nós devamos ficar calados, permitindo que essa realidade seja agravada”. (Repórter): A senadora Lídice da Mata ressaltou que a violência no Brasil acontece por diferentes motivações e atinge a diferentes populações, de acordo com a localidade. No Norte, por exemplo, a maioria dos jovens assassinados é indígena. As particularidades de cada região serão apresentadas às autoridades no relatório final da CPI para que, então, políticas de segurança pública e inclusão de jovens sejam adotadas. (LÍDICE) “Isso exige um pensar de uma política publica diferente. Uma política de segurança pública diferente e de uma política de inclusão social também mais intensa, que seja capaz de incluir os jovens. (Repórter): A audiência pública aconteceu no cine Teatro de Lauro de Freitas. Participaram do debate representantes da Secretaria Estadual de Segurança da Bahia, das Polícias Civil e Militar, do Ministério Público e da Vara de Infância. Da Rádio Senado, Iara Farias Borges.