Congresso participa da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher — Rádio Senado
Violência Contra a Mulher

Congresso participa da campanha 16 Dias de Ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher

19/11/2015, 16h24 - ATUALIZADO EM 19/11/2015, 16h24
Duração de áudio: 01:39
Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) realiza audiência pública interativa para debater PLS 349/2015, que inclui na Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro disposições sobre segurança jurídica e eficiência na criação e aplicação do direito público. 

Mesa (E/D): 
assessor jurídico da Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda, Danilo Takasaki Carvalho; 
presidente em exercício da CCJ, senadora Simone Tebet (PMDB-MS) - em pronunciamento 

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado
Edilson Rodrigues/Agência Senado

Transcrição
LOC: CONGRESSO NACIONAL PARTICIPA DE CAMPANHA “16 DIAS DE ATIVISMO PELO FIM DA VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER”. LOC: ATO SOLENE ESTÁ AGENDADO PARA A PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, NO SALÃO NOBRE DA CÂMARA. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. (Repórter) A campanha foi lançada em 1991 no Centro de Liderança Global de Mulheres. O período escolhido pelas 23 mulheres de diferentes países vai de 25 de novembro, que é o Dia Internacional da Não Violência Contra Mulheres, a 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos. No Brasil, foi antecipada para o dia 20 de novembro, Dia da Consciência Negra. O objetivo é reconhecer, além da opressão de gênero, que as mulheres negras também sofrem racismo, como informa o Conselho Federal de Serviço Social. Presidente da Comissão Mista de Combate à Violência Contra a Mulher, a senadora Simone Tebet, do PMDB de Mato Grosso do Sul, explica os objetivos da campanha. (Simone Tebet) É uma campanha mundial, são 160 países no mundo que tratam durante 16 dias, através de palestras, mobilizações, deste tema vergonhoso que assola a humanidade, que é a violência contra a mulher. (Repórter) Também no dia 25, o Congresso Nacional vai lançar o Mapa da Violência de Homicídio de Mulheres no Brasil, e também o blog da comissão. A senadora lembrou que o Brasil ocupa o quinto lugar em uma lista de 83 países, posição que ela considera vergonhosa. (Simone Tebet) Poderíamos, talvez, jogar esta conta na violência geral que assola o país. Mas na realidade, dos assassinatos de mulheres do Brasil 50% são feitos dentro de casa por familiares ou companheiros. Perdemos apenas para Guatemala e outros países que muitas vezes não têm a envergadura e a tradição democrática do Brasil. (Repórter) O ato solene está marcado para as 14 horas do dia 25 de novembro no Salão Nobre da Câmara dos Deputados.

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