Especialistas defendem aprovação do Marco Regulatório para Ciência e Tecnologia — Rádio Senado
PLC 77/2015

Especialistas defendem aprovação do Marco Regulatório para Ciência e Tecnologia

18/11/2015, 18h07 - ATUALIZADO EM 18/11/2015, 19h42
Duração de áudio: 02:02
As Comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) e de Assuntos Econômicos (CAE) realizam audiência pública interativa para debater o marco regulatório para ciência e tecnologia (PLC 77/15). 

Mesa (E/D): 
vice-presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior (Confies), Fernando Peregrino; 
diretora de Inovação da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Gianna Sagazio; 
presidente da CCT, senador Cristovam Buarque (PDT-DF); 
representante da UnB, Bergmann Morais Ribeiro; 
presidente do Fórum Nacional dos Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (Fortec), Cristina Quintella; 
presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Estado de Santa Catarina (Fapesc), Sérgio Luiz Gargioni 

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado
Geraldo Magela

Transcrição
LOC: CONVIDADOS PEDEM APROVAÇÃO DO MARCO REGULATÓRIO PARA CIÊNCIA E TECNOLOGIA NA AUDIÊNCIA CONJUNTA DA CAE E CCT. LOC: OS PARTICIPANTES COBRARAM AINDA MAIS INVESTIMENTOS DO PODER PÚBLICO E PRIVADO NO SETOR. REPÓRTER CINTHIA BISPO. (Repórter) Professores e representantes do setor industrial brasileiro cobraram investimentos do governo federal e da iniciativa privada para o avanço da tecnologia e inovação no país. Para isso, eles pedem a aprovação do projeto de lei da Câmara que estabelece o marco regulatório para ciência, tecnologia e inovação. A proposta está em análise pelas comissões de Assuntos Econômicos e de Ciência e Tecnologia do Senado. Para Fernando Peregrino, vice-presidente do Conselho Nacional das Fundações de Apoio às Instituições de Ensino Superior, o país fez avanços no setor nos últimos anos, mas ainda precisa enfrentar vários obstáculos, entre eles a burocracia. (Fernando Peregrino) É um fenômeno que assola o país. É como a salva que iria destruir a nossa agricultura, a burocracia vai destruir o nosso país se nada for feito. O excesso de burocracia para realizar pesquisas em projetos. Pesquisas são feita por gente, não é por instituição privada nem pública, é gente. (Repórter) O país investe 1,3% do PIB em pesquisa e desenvolvimento, e para a diretora da Confederação Nacional da Indústria, se não houver mudanças significativas nesse setor, o Brasil vai levar 34 anos para atingir a média mundial de 2%. Para o relator do projeto na Comissão de Assuntos Econômicos, senador Cristovam Buarque, do PDT do Distrito Federal, para mudar esse quadro é preciso a participação do poder público e do privado. (Cristovam Buarque) A ciência e tecnologia, o conhecimento não chega automaticamente. Obviamente, começando pela educação de base, por um sistema universitário capaz de não apenas ensinar numa espécie de terceiro grau, mas também de criar. Faz parte disso, um setor empresarial com vocação, com desejo para ser criador, e não só fabricante. (Rep) A audiência pública foi a última do ciclo de debate sobre a matéria, e na próxima semana tanto o relatório do senador Jorge Viana, do PT do Acre na CCT, quanto o do senador Cristovam Buarque, na CAE vão ser colocados em votação. PLC 77/2015

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