CPI ouve histórias das mães que perderam filhos para a violência nas favelas do Rio — Rádio Senado
Assassinatos de Jovens

CPI ouve histórias das mães que perderam filhos para a violência nas favelas do Rio

06/11/2015, 17h32 - ATUALIZADO EM 06/11/2015, 17h32
Duração de áudio: 01:28
Jefferson Rudy/Agência Senado

Transcrição
LOC: A CPI DO ASSASSINATO DE JOVENS FOI AO RIO DE JANEIRO OUVIR AS HISTÓRIAS DAS MÃES QUE PERDERAM OS FILHOS PARA A VIOLÊNCIA NAS FAVELAS. LOC: OS PARENTES RECLAMARAM DA TRUCULÊNCIA DAS AÇÕES POLICIAIS, DA IMPUNIDADE, DO SILÊNCIO DA JUSTIÇA E DO DESCASO DO ESTADO. A INFORMAÇÃO É DE ANA BEATRIZ SANTOS. (Repórter) Participaram da audiência publica na sede da OAB do Rio de Janeiro mães de jovens vítimas da violência policial nas favelas, representantes do governo, do Judiciário, de organizações de defesa dos direitos humanos. O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, autor do pedido de audiência, e relator da CPI, lembrou que a política de segurança pública que assassina o jovem negro pobre no Rio de Janeiro, se repete em todas as periferias brasileiras. (Lindbergh Farias) “Eu acho que essa audiência está sendo uma das melhores porque nos estamos dando voz às vitimas as famílias aqui, que as falas são muito fortes, mas tem a consciência da política de segregação de classe e racial. Essa política de guerra as drogas além é seletiva nos territórios.” (Repórter) Os participantes da reunião fizeram diversas sugestões à CPI , entre elas, o endurecimento das leis que tratam do porte de armas, o empenho do Congresso para evitar que o estatuto do desarmamento sofra alterações que facilitem a aquisição de armas de fogo e impedir a aprovação de propostas de redução da maioridade penal. A desmilitarização das policias e a legalização de algumas drogas também foram propostas por juristas e outros convidados do encontro.

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