CDR debate andamento das ações que fazem parte do Plano Nacional de Saneamento Básico — Rádio Senado
Comissões

CDR debate andamento das ações que fazem parte do Plano Nacional de Saneamento Básico

28/10/2015, 16h58 - ATUALIZADO EM 29/10/2015, 12h04
Duração de áudio: 01:49
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL DEBATEU HOJE O ANDAMENTO DAS AÇÕES QUE FAZEM PARTE DO PLANO NACIONAL DE SENEAMENTO BÁSICO, O PLANSAB. LOC: ESPECIALISTAS ALERTARAM SOBRE O DÉFICIT DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA QUE ATINGE NÃO SÓ ÁREAS RURAIS, MAS TAMBÉM AS GRANDES CIDADES. MAIS DETALHES COM A REPÓRTER PAULA GROBA. TÉC: O Plano Nacional de Saneamento Básico, Plansab, criado pelo governo federal em 2013 estabelece metas e ações na área de abastecimento e saneamento básico para o país nos próximos 20 anos. Entre as metas previstas está o alcance de 99% de cobertura de abastecimento de água potável e 92% no esgotamento sanitário. Para águas pluviais é prevista a redução da quantidade de municípios em que ocorrem inundações ou alagamentos. A Diretora de Planejamento da Agência Nacional de Águas, Gisela Damm Forattini, explicou que a ANA vem produzindo estudos sobre abastecimento de água e despoluição de bacias hidrográficas para subsidiar as ações previstas no Plansab. A diretora da ANA, também citou os valores dos investimentos que vem sendo feitos na área. (GISELA) A Ana já destinou cerca de 375 milhões de reais para 77 estações de tratamento de esgoto. Cerca de 16 milhões são oriundos da cobrança e 358 milhões são do próprio orçamento da Agência. (Repórter) O especialista em água e saneamento do Banco Mundial, Marcos Abicalil, alertou que os investimentos ainda são insuficientes frente ao crescimento das cidades. Ele sugeriu que o Plansab traga investimentos em barragens que poderão gerar energia, irrigação, abastecer cidades e fazer controle de cheias ao mesmo tempo. (MARCOS) E isso vai exigir além de financiamento pra sua construção vai exigir todo um arranjo para a sua operação e manutenção e pra gestão dessas infraestruturas que são de interesse comum. (Repórter) O senador Randolfe Rodrigues, da Rede Sustentabilidade do Amapá, citou o desperdício de água nas cidades como um dos agravantes para a escassez de água, ao mostrar dados de uma pesquisa do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. (RANDOLFE) A unidade da federação que tem o menor desperdício é aqui o Distrito Federal e mesmo assim o desperdício é de 27 por cento. A situação mais dramática, o que me chama mais atenção é que o desperdício maior é nas regiões mais pobres, principalmente na Amazônia e no Nordeste. (Repórter) Já o presidente da comissão, senador Davi Alcolumbre, do Democratas do Amapá, ponderou que as regiões mais pobres são as que mais dependem de recursos e investimentos do governo já que a população dessas áreas não tem como pagar pelos serviços.

Ao vivo
00:0000:00