CPI deve receber secretários de segurança estaduais e pesquisadores para discutir assassinato de jovens — Rádio Senado
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CPI deve receber secretários de segurança estaduais e pesquisadores para discutir assassinato de jovens

22/10/2015, 17h19 - ATUALIZADO EM 22/10/2015, 17h19
Duração de áudio: 01:41
Marcos Oliveira/Agência Senado

Transcrição
LOC: CPI VAI RECEBER SECRETÁRIOS DE SEGURANÇA ESTADUAIS, ENTIDADES E PESQUISADORES PARA DISCUTIR O ASSASSINATO DE JOVENS NO BRASIL. LOC: ESPECIALISTA EM SEGURANÇA DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO PODE CONTRIBUIR COM A ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: (Repórter) A CPI que investiga o assassinato de jovens no país vai convidar secretários de segurança dos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Bahia e Ceará para discutirem dados sobre a violência. A comissão também aprovou requerimentos para receber entidades como o Unicef, a Ordem dos Advogados do Brasil e o Fórum Brasileiro de Segurança. Os debates vão contar com a presença de pesquisadores, e alguns vão abordar especificamente a violência contra a população jovem negra, que é o maior alvo do problema. Os pedidos são da presidente da comissão, senadora Lídice da Mata, do PSB da Bahia. Ela conta que as participações serão importantes para agregar dados que contribuam com os trabalhos. (Lídice) Ouvir de um lado entidades representantes do movimento negro, de juventude, que possam consolidar aqueles testemunhos que as estatísticas nos dão de que a maior vítima da violência no Brasil é o jovem negro. Nós precisamos colocar essa fala da juventude negra para que a gente possa ir mais fundo na investigação das causas. (Repórter) A elaboração do relatório também pode contar com a consultoria do especialista em segurança pública Luiz Eduardo Soares, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro. O colegiado aprovou o requerimento do relator, senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, mas a senadora Lídice afirmou que a colaboração ainda não está confirmada. (Lídice) Nós estamos buscando identificar as falhas dos sistema brasileiro de segurança pública nacional, que muitas vezes coloca o Estado como agente da violência, e não com o papel de prevenção que ele deveria ter. (Repórter) O prazo da comissão, que encerraria no início de novembro, foi estendido por 90 dias. As audiências públicas ainda não têm datas marcadas. Da Rádio Senado, Hebert Madeira.

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