Federações estaduais discutem na CPI gestão do futebol brasileiro — Rádio Senado
CPI do Futebol

Federações estaduais discutem na CPI gestão do futebol brasileiro

21/10/2015, 17h47 - ATUALIZADO EM 21/10/2015, 17h49
Duração de áudio: 01:40
Marcos Oliveira / Agência Senado

Transcrição
LOC: FEDERAÇÕES ESTADUAIS DISCUTEM A GESTÃO DO FUTEBOL BRASILEIRO EM CPI. LOC: FALTA DE INCENTIVO A CLUBES PEQUENOS E DE LEGISLAÇÃO MAIS ABRANGENTE FORAM PONTOS DESTACADOS EM AUDIÊNCIA PÚBLICA DA CPI DO FUTEBOL. REPÓRTER HEBERT MADEIRA. TÉC: A CPI do Futebol recebeu presidentes de federações de São Paulo, Ceará, Goiás, Pernambuco, Espírito Santo, Rondônia e Amapá para discutir a gestão do futebol no país. A necessidade de uma legislação que abarque a gestão de clubes grandes e pequenos de forma diferenciada foi um dos principais temas levantados. Além disso, os presidentes também destacaram a importância do fomento de clubes amadores e a falta de incentivo do futebol nas regiões Norte e Nordeste. O relator da comissão, senador Romero Jucá, do PMDB de Roraima, afirmou que é importante modernizar a legislação para dar transparência ao futebol. (Jucá) Junto com quem faz o futebol brasileiro, usarmos a bagagem, e a gente construir efetivamente uma legislação que possa melhorar o futebol. O futebol brasileiro é muito diferente, porque o Brasil é muito desigual. (REP) O senador Zezé Perrela, do PDT de Minas Gerais, atentou para a necessidade de profissionalizar a gestão de recursos. Além disso, reclamou de gastos públicos com estádios pouco utilizados, como o Mané Garrincha, de Brasília, e a Arena da Amazônia, em Manaus, que poderiam dar lugar a outros investimentos. (Perrella) Um estádio de futebol em Brasília que custou um bilhão e 200 para ninguém jogar, para fazer show no final de semana. Um de 600 milhões, um dos mais baratos, onde não existe um futebol que justifique um investimento desse. Estádio de futebol só é viável hoje no sul e no sudeste. (REP) O presidente da federação de Pernambuco, Evandro Carvalho, sugeriu a criação de programas que arrecadem do ICMS para fomento dos clubes. Ele citou o modelo pernambucano, onde a arrecadação garante plano de emprego para contrato profissional de jogadores, e seguro de atendimento médico de torcedores e atletas para os estádios locais. Da Rádio Senado, Hebert Madeira.

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