Renan vai negociar com líderes nova data para apreciação de vetos

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LOC: O PRESIDENTE DO SENADO VAI NEGOCIAR COM OS LÍDERES UMA NOVA DATA PARA A APRECIAÇÃO DE VETOS. LOC: PELO SEGUNDO DIA CONSECUTIVO, OS DEPUTADOS GOVERNISTAS ESVAZIARAM A SESSÃO DO CONGRESSO NACIONAL. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. TÉC: Mais uma vez, a apreciação de vetos pelo Congresso Nacional foi adiada por falta de quórum na Câmara. Até o encerramento da sessão, apenas 190 deputados haviam registrado presença, embora mais de 400 estivessem nas instalações da Câmara. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PDMB de Alagoas, ainda esperou por uma hora a chegada de deputados. Ao citar que os senadores fizeram a parte deles, já que 63 registraram presença, ele afirmou que ainda não há data para uma nova sessão do Congresso Nacional. (Renan) Do ponto de vista do Senado, tivemos quórum mais uma vez. Do ponto de vista da Câmara, não. Vamos avaliar quando é prudente e recomendável convocar. Mas não tenho ainda uma decisão, vou examinar e fazer essa avaliação. REPÓRTER: O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, voltou a responsabilizar a presidente Dilma Rousseff pelo adiamento da apreciação de vetos. (Cássio) Não houve uma reforma, houve um remendo fisiológico, onde a presidente, humilhada, teve que entregar 7 ministérios para o PMDB e está agora ainda mais humilhada porque no momento em que a sessão do Congresso é encerrada por falta de quórum, o presidente da Câmara chama uma sessão da Câmara que acontece com o quórum amplo. REPÓRTER: O líder do governo no Senado, Delcídio do Amaral, do PT de Mato Grosso Sul, cobrou a fidelidade da base aliada na Câmara após a reforma ministerial. (Delcídio) Lamentável e inacreditável essa falta de mobilização. Apesar de o Senado ter novamente dado quórum suficiente, isso não aconteceu na Câmara. Foi feita uma reforma e aparentemente, a reforma não dá nenhum resultado e aparentemente está dividindo mais as bancadas governistas. REPÓRTER: Na pauta, estão oito vetos. Entre eles, os que reajustam acima da inflação os benefícios da Previdência de quem recebe mais de um salário mínimo e os vencimentos do Poder Judiciário. Da Rádio Senado, HC.