Renan diz que Congresso pode alterar pacote do governo de redução de gastos e aumento de impostos — Rádio Senado
Economia

Renan diz que Congresso pode alterar pacote do governo de redução de gastos e aumento de impostos

14/09/2015, 19h55 - ATUALIZADO EM 14/09/2015, 21h55
Duração de áudio: 01:47
Jonas Pereira/Agência Senado

Transcrição
LOC: O PRESIDENTE DO SENADO DIZ QUE O CONGRESSO NACIONAL PODERÁ ALTERAR O PACOTE DO GOVERNO DE REDUÇÃO DE GASTOS E AUMENTO DE IMPOSTOS. LOC: AS MEDIDAS ENFRENTAM RESISTÊNCIAS DENTRO DO PT E POR PARTE DA OPOSIÇÃO. A REPORTAGEM É DE HÉRICA CHRISTIAN. (Repórter) Entre as medidas anunciadas pelo governo estão a criação da CPMF com alíquota de 0,2 por quatro anos, o congelamento do salário do funcionalismo público, o aumento de impostos para a venda de imóveis acima de R$ 1 milhão, a redução de repasse para a saúde e para o Minha Casa, Minha Vida, e a elevação de tributos para alguns setores da economia. O presidente do Senado, Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, elogiou o corte do governo de R$ 26 bilhões em despesas. Apesar das restrições à volta da CPMF, que garantirá R$ 32 bilhões, ele não quis afirmar se a proposta será derrubada. (Renan Calheiros) Fazer alguma coisa é sempre melhor do que não fazer nada. Precisamos saber, no entanto, se essa coisa que está sendo feita é a coisa certa. Mas é isso que o Congresso Nacional vai fazer durante a tramitação da proposta. (Repórter) O líder do PSDB, senador Cássio Cunha Lima, da Paraíba, é contrário ao aumento de impostos. (Cássio Cunha Lima) A CPMF nasce com a desconfiança do passado. Ela surgiu para ser provisória e se transformou num imposto permanente. Ela não está sendo dividida com estados e municípios dada a crise que os entes federados enfrentam. Com o novo imposto, teremos além do sacrifício da população, uma retroalimentação da inflação. (Repórter) O senador Lindbergh Farias, do PT do Rio de Janeiro, considerou os cortes criminosos. (Lindbergh Farias) Estou preocupado com os cortes, R$ 3,8 bilhões da saúde. Estamos cortando investimentos, a economia está desacelerando e entrando em recessão. Cortar investimentos é criminoso e estamos penalizando os servidores públicos. E não estamos entrando na grande questão que é o pagamento de juros. (Repórter) Todas as medidas dependerão de aprovação pelo Congresso Nacional.

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