Projeto prevê cotas para mulheres em conselhos de empresas públicas e de economia mista — Rádio Senado
Assuntos Sociais

Projeto prevê cotas para mulheres em conselhos de empresas públicas e de economia mista

Sistema de cotas pode garantir a participação das mulheres nos conselhos de empresas públicas e de economia mista, como a  Petrobrás,  Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Um projeto com este objetivo (PLS nº 112/2010) deve ser analisado nesta quarta-feira (09) pela Comissão de Assuntos Sociais do Senado. A proposta da senadora Maria do Carmo Alves (DEM –SE)  busca ampliar a participação das mulheres nos conselhos de administração estabelecendo o preenchimento dos cargos de forma gradual: 10% das vagas até 2018; 20% até 2020, 30% até 2022 e 40% até 2024. A senadora Marta Suplicy, de São Paulo, defende a iniciativa.

08/09/2015, 12h08 - ATUALIZADO EM 06/06/2024, 10h03
Duração de áudio: 01:41

Transcrição
LOC: SISTEMA DE COTAS PODE GARANTIR A PARTICIPAÇÃO DAS MULHERES NOS CONSELHOS DE EMPRESAS PÚBLICAS E DE ECONOMIA MISTA, COMO A PETROBRÁS E O BANCO DO BRASIL. LOC: UM PROJETO COM ESTE OBJETIVO DEVE SER ANALISADO NESTA QUARTA-FEIRA PELA COMISSÃO DE ASSUNTOS SOCIAIS. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: A proposta (PLS 112/2010) da senadora Maria do Carmo Alves, do Democratas de Sergipe, busca ampliar a participação das mulheres nos conselhos de administração de empresas públicas e sociedades de economia mista, como a Petrobrás, a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil. O sistema de cotas estabelece que o preenchimento dos cargos seria gradual: 10% das vagas até 2018; 20% até 2020, 30% até 2022 e 40% até 2024. O relator, senador José Pimentel, do PT do Ceará, argumentou que vários países do mundo adotam este tipo de política afirmativa de gênero, como a Espanha, a França e a Noruega. Segundo Pimentel, atualmente as mulheres ocupam apenas 6 por cento das vagas nos conselhos de administração das 20 maiores empresas públicas. A senadora Marta Suplicy, de São Paulo, defendeu a iniciativa. (Marta Suplicy) É isso que nós queremos da sociedade civil, esse gesto de acreditar, de dar a oportunidade praquelas que quando tem um homem e uma mulher, se escolhe um homem. E muitas vezes ela tem um currículo maior que o do homem, melhor que o do homem, mas ela não é acreditada (Repórter) A proposta já foi aprovada pela Comissão de Assuntos Econômicos e deve ser analisada pelas comissões de Assuntos Sociais e de Constituição e Justiça antes de seguir para a Câmara dos Deputados.

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