Parlamentares da região amazônica criticam falta de concorrência entre empresas aéreas — Rádio Senado
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Parlamentares da região amazônica criticam falta de concorrência entre empresas aéreas

01/09/2015, 13h32 - ATUALIZADO EM 01/09/2015, 13h32
Duração de áudio: 02:04
Geraldo Magela / Agência Senado

Transcrição
LOC: PARLAMENTARES DA REGIÃO AMAZÔNICA CRITICARAM A FALTA DE CONCORRÊNCIA ENTRE AS EMPRESAS AÉREAS, A BAIXA QUALIDADE DOS SERVIÇOS E OS PREÇOS DAS PASSAGENS PARA OS ESTADOS DO NORTE. LOC: O PROBLEMA FOI DEBATIDO COM REPRESENTANTES DAS COMPANHIAS E DA AGÊNCIA NACIONAL DA AVIAÇÃO CIVIL NESTA TERÇA-FEIRA NO SENADO. REPÓRTER GEORGE CARDIM. Téc: Os vôos para os estados do Norte têm preços abusivos e oferecem serviços de baixa qualidade. A avaliação foi feita por senadores e deputados da região Amazônica em audiência pública na Comissão do Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle. Eles também reclamaram das poucas opções de vôos e dos horários das viagens, normalmente de madrugada. O senador Jorge Viana, do PT do Acre, que pediu a reunião, lamentou que é mais barato viajar para a Europa ou para o Japão do que chegar em Rio Branco, capital do Estado. Ele explicou que este tipo de transporte não é um luxo, mas uma necessidade básica para os moradores daquela região. E questionou se existe um cartel entre as companhias aéreas. (Viana) Só são duas companhias que serve em Brasília para o Acre. Será que estão combinando, porque os preços são muito parecidos. Nunca há momento em que uma está cobrando caro e a outra cobrando baixo. É sempre as duas cobrando muito caro. Desconto não há” (Cardim) A senadora Vanessa Grazziotin, do PC do B do Amazonas, fez coro às reclamações. (Vanessa) “Só o passageiro é punido. Se comprar a passagem mais barata a gente perde todo o valor da passagem. Aí custa mais caro remarcar. Que promoção é essa. Isso pra nós é a maior penalidade” (Cardim) As empresas aéreas explicaram que os preços levam em conta a demanda de passageiros, a infraestrutura da região, o valor da querosene, a taxa de câmbio do dólar e a cobrança de impostos. O representante da Tam, Basílio Dias, negou qualquer combinação de preços (Basílio) “Eu queria deixar bem claro aqui que não existe esta possibilidade. Nós não temos nenhum acordo, nenhum contato com as outras empresas para que a gente precifique estas passagens” (Cardim) O diretor-presidente da Anac, Marcelo Guaranys, disse que as tarifas caíram pela metade nos últimos dez anos. Mas defendeu uma maior concorrência entre as empresas e incentivos para a aviação regional. Da Rádio Senado, George Cardim. A COMISSÃO DEVE VOLTAR A DISCUTIR O ASSUNTO COM O MINISTRO DA SECRETARIA DE AVIAÇÃO CIVIL, ELISEU PADILHA NO DIA 22 DE SETEMBRO.

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