Equipe econômica tem até segunda para entregar projeto do Orçamento 2016
Transcrição
LOC: A EQUIPE ECONÔMICA TEM ATÉ ESTA SEGUNDA-FEIRA PARA ENTREGAR O PROJETO DE ORÇAMENTO DE 2016.
LOC: OS GOVERNISTAS ESPERAM QUE PROGRAMAS SOCIAIS MANTENHAM OS RECURSOS. A OPOSIÇÃO PREVÊ UMA PROPOSTA MAIS ENXUTA DEVIDO À CRISE. ACOMPANHE A REPORTAGEM DE HÉRICA CHRISTIAN.
(Repórter) O ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, deverá entregar nesta segunda-feira ao presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, do PMDB de Alagoas, a proposta orçamentária de 2016. O líder do PT, senador Humberto Costa, de Pernambuco, aposta num projeto com números condizentes com a situação de crise do País. E defendeu que o Orçamento do ano que vem não sofra cortes nas áreas de investimentos e de programas sociais.
(Humberto Costa) Esperamos que seja um orçamento realista, mas que também aponte caminhos para que possamos ter a continuidade do investimento, a preservação dos programas sociais e que também busque o equilíbrio das contas públicas, do controle da inflação.
(Repórter) O líder da oposição, senador Alvaro Dias, do PSDB do Paraná, disse que o Congresso Nacional estará atento às previsões muito otimistas do governo. Ele espera taxas menores do crescimento e da meta de superávit, que é a poupança destinada ao pagamento dos juros da dívida, e bem maiores as de inflação e de juros.
(Alvaro Dias) E agora mais do que nunca não podemos apostar naquilo que o governo prevê: superávit, inflação, PIB. São números que o governo apresenta de forma mistificadora.
(Repórter) Já o relator do Orçamento de 2015, senador Romero Jucá do PMDB de Roraima, aposta que o governo deverá alterar a proposta de 2016, que não deverá conter a extinção de dez ministérios.
(Romero Jucá) A proposta do Orçamento deve estar baseada ainda na estrutura antiga. Portanto, é preciso fazer uma compatibilização. Então, o governo poderá enviar uma versão inicial comunicando que fará o ajuste durante mais um mês.
(Repórter) O Orçamento será discutido e votado pela Comissão Mista e depois pelo Plenário do Congresso Nacional até dezembro.