CRA analisa defesa agropecuária brasileira
Transcrição
LOC: A COMISSÃO DE AGRICULTURA E REFORMA AGRÁRIA ANALISOU NESTA QUINTA-FEIRA A DEFESA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA.
LOC: O DEBATE CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE REPRESENTANTES DOS FISCAIS FEDERAIS AGROPECUÁRIOS, DO MINISTÉRIO DA AGRICULTURA E DO TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. REPÓRTER BRUNO LOURENÇO.
TÉC: A defesa agropecuária engloba o combate às pragas nas lavouras e doenças nos rebanhos brasileiros. O controle fito e zoossanitário é fundamental para a saúde dos consumidores e para a conquista de mercados no exterior. O representante do TCU, Tiago Modesto, e Cláudio Py, da Controladoria-Geral da União, apresentaram dados à Comissão de Agricultura sobre auditorias realizadas em programas do governo. Já o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários, Mauricio Rodrigues Porto, reclamou da falta de pessoal. Ele destacou que de 2013 para cá cerca de mil servidores pediram aposentadoria e apenas 232 fiscais foram admitidos. Luís Eduardo Rangel, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, lembrou que o marco regulatório da defesa vegetal e animal tem mais de 60 anos.
(RANGEL): Não quer dizer que seja ruim, mas que a gente está tendo uma legislação que regula a defesa animal e vegetal numa realidade que não é a realidade atual, com tecnologias transgênicas, produtos de alta tecnologia etc.
(REPÓRTER): O senador Dário Berger, do PMDB de Santa Catarina, afirmou que a audiência pública trouxe dados importantes para os senadores e, principalmente, para ele, que é relator da avaliação da política de Defesa Agropecuária na Comissão de Agricultura.
(DARIO): Buscar os subsídios necessários e propor métodos, encaminhamentos, simplificação de procedimentos para que a gente possa avançar de maneira objetiva, mais rápida, para que a gente possa fazer mais com menos, que essa é a regra atual da economia que se faz necessária.
(REPÓRTER) O Governo Federal lançou em maio o 1º Plano de Defesa Agropecuária, que engloba os próximos cinco anos. Entre as propostas está a atualização das normas sanitárias, a desburocratização dos processos e o aperfeiçoamento dos sistemas de análise de risco para pragas e doenças. Da Rádio Senado, Bruno Lourenço.